terça-feira, 9 de agosto de 2011

“No exercício da auto superação”

-áudio musical inspirando-

                Hoje eu não consegui me guiar, passar com bom ânimo pela dificuldade.
                Quantas vezes essa ideia se apresenta em nosso consciente?
                Ninguém fica a vontade ou se sente bem em meio a turbulência. Sentimo-nos mal perante a indiferença e antipatia das pessoas.
                Nossas ligações do passado são sempre reestabelecidas para o aprimoramento, o resgate, o concerto.
                O que tiver de acontecer pelas leis naturais da vida, as leis de DEUS, acontecerá. A doença de nascença, a dor da "perda", as ligações e aproximações das leis cármicas.
                Causa e efeito, resgate e reparação.
                A esposa que no início do namoro encantava os olhos do futuro esposo, hoje transubstanciada na mulher cruel... Recebendo o esposo tal como ele a deixou no passado.
                O colega que lhe inspirava simpatia e afeição transforma-se em elemento indiferente a nossa pessoa, etc.
                "Realmente a vida nos dar o que damos à vida."
                Por nossa pobreza de valores morais, e o excesso de maus sentimentos; desejos. Nossa mente irá ressonar aquilo que está mais presente em nós.
                A lei de causa e efeito explica que recebemos de volta tudo o que dermos. Na física se aplicamos uma força numa parede, a parede reage na mesma direção e com igual intensidade.
                Quando agimos incorretamente com alguém, nós desequilibramos as leis de harmonia; porque somos egoístas, prepotentes, insubmissos à lei de amor, que diz não fazer ao outro o que não quer que o mesmo aconteça conosco.
                Recebemos os irmãos que mal tratamos na família; convivemos com pessoas que nos tratam mal, com indiferença e azedume.
                Pela escassez de valores, nós as enxergamos como inimigas, pessoas violentas, que desejamos desprezar, retirar de nosso caminho, para nos vermos livres delas.
                Entretanto a doutrina espírita esclarece que conforme Jesus ensinou, devemos nos amar, mas que para nós, espíritos em evolução, é impossível receber um inimigo, ou pessoa difícil, como recebemos um amigo, ou pessoa afim. E quando nós não temos "o controle" da situação, dependendo da pessoa, precisando conviver com aquela pessoa, pois não temos como mudar a situação apenas pela vontade de não está próximo. Que a sensação de encontrar um amigo é muito diferente da de encontrar um desafeto. Que seria mesmo contrário à lei de assimilação dos fluídos. Um amigo inspira alegria, conforto, bem estar, confiança, segurança. Um inimigo inspira desconfiança, nos transmite seu ódio e rancor, sua indiferença, seu azedume com relação a nossa pessoa.
                Mas o amor é tolerância, entendimento, paciência, compreensão, tudo isso é amor.
                Amamos o nosso inimigo quando não temos ódio por ele, nem rancor, nem desejo de vingança.
                Amamos quando desculpamos todas as vezes que cometem uma falta com relação a nós.
                Amamos todas as vezes que não opomos dificuldades à reconciliação.
                Amamos, em outras palavras, quando retribuímos o mal com o bem.
                Quem age assim, cumpre o mandamento amar aos inimigos. Esse é o ensinamento espírita.
                Não é natural ter uma conduta para com alguém que nos detesta , que inspira indiferença, que não existe em nós, em caráter de amor. É normal não gostamos de alguém, e alguém também não gostar de nós, isso ainda faz parte.
                Todavia, todos devemos nos respeitar.
                E como é difícil amar aos inimigos, como é difícil seguir a mensagem evangélica em seu aspecto profundamente moral.
                É muito difícil.
                Pensemos novamente na ressonância, no sacar de nós e ofertar ao outro. O que estamos reproduzindo na acústica de nossa alma, daremos sempre o que nós possuímos. Raiva, ódio, desejo de vingança, palavrões; isso tudo somos nós. Carregados que somos de maus desejos, nossa tendência será na maioria das vezes o mau.
                As pessoas nos tratam conforme a tratamos. Recebemos as pessoas conforme a deixamos.
                Sentimos falta do amor. Queremos ser amados.
                Mas como reproduzir ou sentir algo que não existe em nós?
                A lei de causa e efeito outra vez presente. Para sermos amados, precisamos amar.
                Comecemos esse trabalho. Comecemos com o auto amor, não cultivando desejos e sentimentos ruins, mas fazendo bem a si mesmo, permitindo-se emoções edificantes, dignificantes, que promovam nossa personalidade, nosso lado espiritual.
                Depois amemos o próximo mais próximo, que é nosso familiar, pois DEUS nos colocou juntos, amemo-nos no lar.
                Sejamos nós os que exercitam o auto amor, o amor na família, e por fim, estenderemos esse amor fora do círculo doméstico.
                Da mesma forma que o desequilíbrio gera uma perturbação na lei de harmonia, e o primeiro prejudicado somos nós mesmos, pela descarga de energias ruins em nosso psiquismo, refletindo no organismo. O amor ressoa as leis de DEUS e nós seremos o primeiro beneficiado, também pela energia benéfica que o amor proporciona, e nós seremos amados, recebendo da vida o amor que dermos à vida.
                As pessoas difíceis poderão se transformar em instrumentos de nosso progresso se nós soubermos aproveitar, conforme o conhecimento da verdade. Essas pessoas vão nos trazer embaraços, dificultando a convivência. Nós aprendemos a ser pacientes exercitando-nos na turbulência. Da mesma forma as pessoas difíceis, se soubemos aproveitar, irão fazer com que exercitemos o perdão, a compreensão, a tolerância e a humidade. Somente exercitando.
                Não nos permitamos então ficarmos como monólogos, falando em pensamento sozinhos com o caso que nos aborrece, evitando assim a indução livre de espíritos infelizes, iniciando uma obsessão simples. Pensemos o menos possível na pessoa que nos aborrece, substituamos essa imagem por alguma alegria, se possível não a veja, evitando que os tóxicos da cólera ressumam.
                Fiquemos com a paz que conseguirmos proporcionar a nós mesmos, e seguiremos em frente, vencendo-nos.

Alex; muito inspirado.
               



--


    Alex Leonardo


Nenhum comentário:

Postar um comentário

(-: , Olá, seja bem vindo, se o seu comentário for legal, e não trouxer conteúdo agressivo, ele será postado.