Auta de Souza
Amado
coração, não te amedronte
A
tormenta frenética lá fora,
Na dor
humana que se desarvora,
Mesmo que
a sombra lívida te afronte.
Duras
incompreensões chovam em monte,
Fúrias da
noite gritem, de hora a hora,
Lembra o
clarão do sol por nova aurora
Em que a
vida mais alta se te aponte.
Do
pensamento em paz a que te elevas,
Deixa que
a luz de Deus dissipe as trevas,
Guardando
a prece por seguro abrigo!...
E ama,
serve, e segue, estrada a estrada,
Na
certeza serena e imaculada
De que a
bênção do Mestre vai contigo.
Do livro
Auta de Souza. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
(-: , Olá, seja bem vindo, se o seu comentário for legal, e não trouxer conteúdo agressivo, ele será postado.