Emmanuel
Senhor Jesus.
Com a nossa jubilosa gratidão pela assistência de
todos os minutos – humildes servos daqueles servidores que Te sabem realmente
servir – aqui Te ofertamos o nosso louvor singelo, a que se aliam as nossas
súplicas incessante.
No campo de atividade em que nos situas por
acréscimo de confiança é misericórdia, faze-nos sentir que todos os patrimônios
da vida Te pertencem, a fim de que a ilusão não nos ensombre o roteiro.
Mostra-nos, Senhor, que nada possuímos além das
nossas necessidades de regeneração, para que aprendamos a cooperar contigo, em
nosso próprio favor.
E, na ação a que nos convocas, ilumina-nos o passo
para que não estejamos distraídos.
Que a nossa humildade não seja orgulho.
Que o nosso amor não seja egoísmo.
Que a nossa fé não seja discórdia.
Que a nossa justiça não seja violência.
Que a nossa coragem não seja temeridade.
Que a nossa segurança não seja preguiça.
Que a nossa simplicidade não seja aparência.
Que a nossa caridade não seja interesse.
Que a nossa paz ao seja frio enregelante.
Que a nossa verdade não seja fogo destruidor.
Em torno de nós, Mestre, alonga-se, infinito, o
campo do bem, a Tua gloriosa vinha de luz, em que Te consagras com os homens, pelos
homens e para os homens à construção do reino de Deus.
Dá-nos o privilégio de lutar e sofrer em Tua causa
e ensina-nos a conquistar, pelo suor de cada dia, o dom da fidelidade, com a
qual estejamos em comunhão contigo em todos os momentos de nossa vida.
Assim seja
Do livro À
Luz da Oração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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