Tema da semana: “Preces
Inteligíveis”, de 26/12/2011 a 01/01/2012.
Joanna de Ângelis
“Senhor, ensina-nos a
orar.”
(Lucas: capítulo 11º, versículo 1.)
Nenhum motivo, por mais ponderável,
conforme suponhas, pode constituir impedimento.
Razões expressivas não há que se transformem
em empeço.
Atribulações que te assoberbem não
significarão óbice ao ministério renovador.
Todas as coisas sob a sua claridade
mudam de aspecto e as características antes deprimentes, sombrias, sofrem
significativas transformações, ressurgindo com tonalidades mui diversas.
Ante a dúvida ou a ulceração moral,
constitui-se segurança e bálsamo refazente.
Mister, porém, fazer uma pausa no
turbilhão, permitindo que o carro do desespero continue correndo, sem brida para
encontrar o local de realizá-la.
Exige, como todas as coisas,
condições adequadas para culminar o objetivo superior de que se encarrega.
É possível improvisá-la qual se fora um atendimento de urgência, em situação
de combate.
Terapêutica preciosa, porém,
solicita maior dosagem de cuidados para colimar resultados mais poderosos.
Esse antídoto, a qualquer mal, é a
oração, a pausa refazente em que o espírito aturdido salta as barreiras
impeditivas colocadas pelas turbações de toda
ordem, a fim de alcançar as usinas inspirativas do Mundo Excelso.
Arrimo dos fracos, amparo dos
combalidos, sustento dos sofredores, dínamo dos heróis, vitalidade dos santos,
perseverança dos sábios, coragem dos mártires, a oração é o interfone por meio do
qual o homem fala aos Ouvidos Divinos e por cujos fios recebe as sublimes
respostas.
Faze um intervalo nas lutas quanto
te permitam as possibilidades e convida-te à oração, a fim de poderes
prosseguir intimorato pelo caminho da redenção. Lo brigarás, então, melhor
entendimento sobre coisas, fatos e pessoas.
Psicografia de Divaldo Franco – Do
Livros: Convites da Vida
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