Tema
da semana: “Piedade Filial” de 27/02/2012 a 04/03/2012
Joanna
de Ângelis
Toda a gratidão sequer retribuirá a fortuna da oportunidade fruída através do
renascimento carnal.
O carinho e respeito contínuos não representarão oferenda compatível com a amorosa assistência recebida desde antes do berço.
A delicadeza e a afeição não corresponderão à grandeza dos gestos de
sacrifício e da abnegação demoradamente recebidos...
Os filhos têm deveres intransferíveis para com os pais, instrumentos de Deus
para o trâmite da experiência carnal, mediante a qual
o Espírito adquire
patrimônios superiores, resgata insucessos e comprometimentos
perturbadores.
*
Existem genitores que apenas procriam, fugindo à responsabilidade.
Não compete, porém, aos filhos julgá-los com severidade, desde
que não são dotados da necessária lucidez e correção para esse fim.
Se fracassaram no sagrado ministério, não se furtarão à consciência, em
forma da presença
da culpa neles gravada.
Auxiliá-los por todos os meios ao alcance é mister indeclinável, que o filho
deve ofertar com extremos de devotamento e renúncias.
A ingratidão dos filhos para com os pais é dos mais graves enganos a que se
pode permitir o Espírito na sua marcha ascensional.
A irresponsabilidade dos progenitores de forma alguma justifica a falência
dos deveres morais por parte da prole.
Ninguém se vincula
a
outrem através
dos
vigorosos
liames
do
corpo somático, da família, sem justas, ponderosas razões.
- Desincumbir-se das tarefas relevantes que o amor e o reconhecimento impõem — eis o impositivo que ninguém pode julgar lícito postergar.
*
Ama e respeita em teus genitores a humana manifestação da paternidade divina.
Quando fortes, sê-lhes a companhia e a jovialidade:
quando fracos, a proteção e o socorro.
Enquanto sadios,
presenteia-os com a alegria e a consideração;
se enfermos, com a assistência dedicada e a sustentação preciosa.
Em qualquer situação ou circunstância, na maturidade ou na velhice, afeiçoa-te àqueles que te ofertaram o corpo de que te serves para os
cometimentos da evolução, como o mínimo que podes dispensar-lhes,
expressando o dever
de que te encontras investido.
Psicografia
de Divaldo Franco do Livro: S.O.S Família
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