sexta-feira, 6 de abril de 2012

PRIMITIVISMO DA INGRATIDÃO


Tema da semana:
 “A ingratidão dos filhos e os laços de família”
de 02/04/2012 a 08/04/2012

João Cleófas

A ingratidão é o fruto amargo da árvore do egoísmo.
O homem, porque possui a faculdade de pensar, atribui-se direitos que está longe de merecer, embora tendo-os algumas vezes.
Como conseqüência, tudo aquilo que recebe da vida parece-lhe insignificante em relação ao que espera conquistar.
Facilmente, portanto, afasta-se do afeto gentil, do coração generoso, da consangüinidade, retribuindo, com as mãos vestidas em luvas de espinhos, a generosidade que sempre lhe foi dispensada em forma de socorro ou de carinho.
A ingratidão denota primitivismo espiritual, estágio de barbárie, no qual o ser transita mais pela área do instinto do que pelos patamares da razão.
Assim considerando, diante da ingratidão de filhos, de beneficiários de todo jaez, retribuamos à vida quanto ela nos tem brindado, e façamo-lo anonimamente, ofertando aos irmãos que se ignoram, detendo-se nos sofrimentos, a chama luminífera da libertação pelo conhecimento de si mesmos.
Expressemos-lhes solidariedade e amor, esclarecendo-os quanto a estágio em que se encontram, ao mesmo tempo informando-os de que, mediante o contributo do esforço pessoal, alcançarão a alegria que lhes falta e a harmonia de que têm necessidade.
A ingratidão denigre o espírito e empedra o coração.
Deixemos que as mãos misericordiosas de Jesus conduzam os nossos sentimentos em forma de gratidão pelo que Ele nos dá, pelo que é, atendendo com caridade os irmãos que ainda estão em sofrimento.
Da obra “Suave luz nas sombras”. Psicografia de Divaldo P. Franco.

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