Tema da semana
“Os Trabalhadores da
Última Hora”
de 25/06/2012 a
01/07/2012
André Luiz
O
candidato ao ministério cristão penetrou o templo do serviço e
proclamou-se transformado.
Na
primeira semana, afirmou-se favorecido pela divina Luz e, depois de
solene profissão de fé, assinalou fronteira entre ele e o pecado,
entre a sua perfeição e o mundo envilecido.
Na
segunda semana, discursou, ardentemente, conclamando o povo à
salvação com o Cristo.
Na
terceira, traçou programas e promessas, na esfera da beneficência,
mostrando-se inclinado a socorrer infelizes, curar doentes e asilar
criancinhas abandonadas.
Na
quarta, declarou-se vítima de incompreensão e da discórdia, entre
pesadas nuvens de tristeza e insubmissão.
Na
quinta, apareceu cansado e desiludido, indicando os males do mundo e
os defeitos dos irmãos.
Na
sexta, rogou ao Senhor licença para descansar.
Na
sétima, deitou-se e dormiu por duzentos anos.
Nesse
candidato às bênçãos do Evangelho, temos a história de milhões.
"Muitos
chamados, poucos escolhidos".
Oportunidades
para todos e serviço de raros.
Em
verdade, o Divino Amigo continua curando, levantando, consolando,
reanimando e convidando almas para o banquete do Reino de Deus, mas
os seguidores e discípulos começam a tarefa mais alta... Pronunciam
votos comovedores, gesticulam e ensinam; entretanto, em poucos dias,
antes, mesmo de marcharem dez passos, na senda da salvação,
reclamam férias espirituais para o repouso de vários séculos.
Do livro "Educandário
de luz".
Psicografia de
Francisco Cândido Xavier.
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