Tema da semana
“Educação dos
Sentimentos”
de 18/06/2012 a
24/06/2012
Joanna de Ângelis
Virtude que escasseia, a
paciência é de relevante importância para os cometimentos
expressivos a que te propões. Sem ela, a
irritação comanda os feixes nervosos, e de
desequilíbrios imprevisíveis irrompem na máquina física,
comprometendo toda e qualquer realização. Não se considerando os
casos de desarmonia procedente de matrizes patológicas, todo homem
pode e deve cultivar a paciência. E mesmo
quando acoimado por enfermidades que o afetam no equilíbrio
emocional, através de contínuos esforços consegue resignação
ante a dor, que é uma das mais expressivas manifestações da
paciência.
Mediante exercícios
regulares de reflexão e contenção dos impulsos da personalidade
inferior, plasmarás
condicionamentos íntimos, que imprimem calma e equilíbrio,
culminando em harmonia interior, geradora da paciência.
Indubitavelmente, realização tal não se lobriga num só passo, sob
impulso momentâneo.
Surge o embrião,
molécula a molécula. Constrói-se a máquina,
peça a
peça. Realiza-se
a obra,
tarefa a
tarefa. Da
mesma forma, nos empreendimentos morais,
só através da perseverança, num
programa feliz
de segura
urdidura,
realizarás os
misteres a
que te propões. A paciência, assim
conseguida, conferirá salutares recursos para o enobrecimento
espiritual daquele que a cultiva. Consequência do cansaço, do
marasmo, da rotina, a irritabilidade significa
sinal vermelho na tarefa que executas.
Indispensável vigiar-lhe o surgimento.
Sutil, explode, de quando
em quando, repetindo-se o clima de irascibilidade, que toma as
paisagens da ação, estabelecendo nefanda presença, contumaz e
enfermiça. A paciência, ao contrário, resiste às más
circunstâncias e às tediosas ocorrências. É confiante, gentil,
otimista, sem que deixe de ser responsável, séria, recatada.
Suporta vicissitudes com galhardia e não esmorece quando
os resultados
demoram a
expressar-se. Espera
com coragem
e não desfalece. Dessa forma, policia as
reações íntimas e observa como te encontras.
Caso te sintas portador de constante mau humor, estás necessitando
do auxílio da paciência, a fim de refundires o ânimo, renovares
conceitos e atividades, orando, com a sede de
quem, urgentemente, precisa da água da paz.
Não te deixes
amargar pela
revolta
interior ou
esmagar pela
irritabilidade.
Recorre à
paciência,
sempre e
em qualquer
situação, e
ela te
ajudará a servir, amar e aguardar amanhã o que hoje se te afigura
improvável ou irreversível... A paciência é, também, irmã da
fé, porquanto, todo aquele que crê, espera e confia tranquilamente.
Psicografia de Divaldo
Franco do livro Celeiro de Bênçãos
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