Tema Especial
“Ciência e
Espiritismo”
de 23/07/2012 a
29/07/2012
Emmanuel
O concurso científico é
sempre útil, quando oriundo da consciência esclarecida e da
sinceridade do coração. Importa considerar, todavia, que a ciência
do mundo, se não deseja continuar no papel de comparsa da tirania e
da destruição, tem absoluta necessidade do Espiritismo, cuja
finalidade divina é a iluminação dos sentimentos, na sagrada
melhoria das características morais do homem. (Con.)
Os homens, em verdade,
aprenderam a química com a Natureza, copiaram as suas associações,
desenvolvendo a sua esfera de estudos, e inventaram uma nomenclatura,
reduzindo os valores químicos, sem lhes apreender a origem divina.
(Con.)
Desde o ponto inicial de
suas observações, a Física é obrigada a reconhecer a existência
de Deus em seus divinos atributos. Para demonstrar o sistema do
mundo, o cientista não recorreu ao chamado “eixo imaginário”?
Basta essa incógnita para que o homem seja conduzido a ilações
mais altas, no domínio transcendente. (Con.)
As criaturas têm
notícias muito imperfeitas do Universo, em razão da exiguidade dos
seus pobres cinco sentidos.
É por isso que o homem
terá sempre um limite nas suas observações da matéria, força e
movimento, não só pela deficiência de percepção sensorial, como
também pela estrutura do olho, onde a sabedoria divina delimitou as
possibilidades humanas de análise, de modo a valorizar os esforços
e iniciativas da criatura. (Con.)
A Ciência esclarece que
a energia faz o movimento, mas a força é cega e a matéria não tem
características de espontaneidade.
Só na inteligência
divina encontramos a origem de toda coordenação e de todo
equilíbrio ; razão pela qual, nas suas questões mais íntimas, a
física da Terra não poderá prescindir da lógica com Deus. (Con.)
As leis da gravitação
não podem ser as mesmas para todos os planetas, mesmo porque, em
face da vossa evolução científica, já compreendeis que os
princípios newtonianos foram substituídos, de algum modo, pelos
conceitos de relatividade, conceitos esses que, por sua vez,
seguirão, igualmente, o curso progressivo do conhecimento. (Con.)
Entre a cultura terrestre
e a sabedoria do espírito há singular diferença, que é preciso
considerar. A primeira se modifica todos os dias e varia de concepção
nos indivíduos que se constituem seus expositores, dentro das mais
evidentes características de instabilidade ; a segunda, porém, é o
conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando
no seu caminho, em marcha para a vida imortal. (Con.)
Que é a carne?
Cada personalidade
espiritual tem o seu corpo fluídico e ainda não percebestes,
porventura, que a carne é um composto de fluidos condensados?
Naturalmente, esses fluidos, em se reunindo, obedecerão aos
imperativos da existência terrestre, no que designais por lei de
hereditariedade ; mas, esse conjunto é passivo e não determina por
si. Podemos figurá-la como casa terrestre, dentro da qual o espírito
é dirigente, habitação essa que tornará as características boas
ou más de seu possuidor. (C. V. V.)
Corpos sólidos,
líquidos, gasosos, fluidos densos e radiantes, energias sutis, raios
de variadas espécies e poderes ocultos tecem a rede em que a nossa
consciência se desenvolve, na expansão para a imortalidade
gloriosa. (Rot.)
O orbe terrestre é um
grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda
matéria tangível representa uma condensação de energia dessas
forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da
influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a
todas as combinações químicas e moleculares. É a alma das coisas
e dos seres o elemento que influi no problema das formas, segundo a
posição evolutiva de cada unidade individual. (Emm.)
O organismo fluídico,
caracterizado por seus elementos imutáveis, é o assimilador das
forças protoplásmicas, o mantenedor da aglutinação molecular que
organiza as configurações típicas de cada espécie,
incorporando-se, átomo por átomo, à matéria da germe e
dirigindo-a, segundo a sua natureza particular. (Emm.)
Do livro Palavras de
Emmanuel; Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro publicado em 1954
Livro publicado em 1954
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