terça-feira, 24 de julho de 2012

CIÊNCIA E CIENTIFICISMO


Tema Especial
Ciência e Espiritismo”
de 23/07/2012 a 29/07/2012


Emmanuel

O concurso científico é sempre útil, quando oriundo da consciência esclarecida e da sinceridade do coração. Importa considerar, todavia, que a ciência do mundo, se não deseja continuar no papel de comparsa da tirania e da destruição, tem absoluta necessidade do Espiritismo, cuja finalidade divina é a iluminação dos sentimentos, na sagrada melhoria das características morais do homem. (Con.)

Os homens, em verdade, aprenderam a química com a Natureza, copiaram as suas associações, desenvolvendo a sua esfera de estudos, e inventaram uma nomenclatura, reduzindo os valores químicos, sem lhes apreender a origem divina. (Con.)

Desde o ponto inicial de suas observações, a Física é obrigada a reconhecer a existência de Deus em seus divinos atributos. Para demonstrar o sistema do mundo, o cientista não recorreu ao chamado “eixo imaginário”? Basta essa incógnita para que o homem seja conduzido a ilações mais altas, no domínio transcendente. (Con.)

As criaturas têm notícias muito imperfeitas do Universo, em razão da exiguidade dos seus pobres cinco sentidos.

É por isso que o homem terá sempre um limite nas suas observações da matéria, força e movimento, não só pela deficiência de percepção sensorial, como também pela estrutura do olho, onde a sabedoria divina delimitou as possibilidades humanas de análise, de modo a valorizar os esforços e iniciativas da criatura. (Con.)

A Ciência esclarece que a energia faz o movimento, mas a força é cega e a matéria não tem características de espontaneidade.

Só na inteligência divina encontramos a origem de toda coordenação e de todo equilíbrio ; razão pela qual, nas suas questões mais íntimas, a física da Terra não poderá prescindir da lógica com Deus. (Con.)

As leis da gravitação não podem ser as mesmas para todos os planetas, mesmo porque, em face da vossa evolução científica, já compreendeis que os princípios newtonianos foram substituídos, de algum modo, pelos conceitos de relatividade, conceitos esses que, por sua vez, seguirão, igualmente, o curso progressivo do conhecimento. (Con.)

Entre a cultura terrestre e a sabedoria do espírito há singular diferença, que é preciso considerar. A primeira se modifica todos os dias e varia de concepção nos indivíduos que se constituem seus expositores, dentro das mais evidentes características de instabilidade ; a segunda, porém, é o conhecimento divino, puro e inalienável, que a alma vai armazenando no seu caminho, em marcha para a vida imortal. (Con.)

Que é a carne?

Cada personalidade espiritual tem o seu corpo fluídico e ainda não percebestes, porventura, que a carne é um composto de fluidos condensados? Naturalmente, esses fluidos, em se reunindo, obedecerão aos imperativos da existência terrestre, no que designais por lei de hereditariedade ; mas, esse conjunto é passivo e não determina por si. Podemos figurá-la como casa terrestre, dentro da qual o espírito é dirigente, habitação essa que tornará as características boas ou más de seu possuidor. (C. V. V.)

Corpos sólidos, líquidos, gasosos, fluidos densos e radiantes, energias sutis, raios de variadas espécies e poderes ocultos tecem a rede em que a nossa consciência se desenvolve, na expansão para a imortalidade gloriosa. (Rot.)

O orbe terrestre é um grande magneto, governado pelas forças positivas do Sol. Toda matéria tangível representa uma condensação de energia dessas forças sobre o planeta e essa condensação se verifica debaixo da influência organizadora do princípio espiritual, preexistindo a todas as combinações químicas e moleculares. É a alma das coisas e dos seres o elemento que influi no problema das formas, segundo a posição evolutiva de cada unidade individual. (Emm.)

O organismo fluídico, caracterizado por seus elementos imutáveis, é o assimilador das forças protoplásmicas, o mantenedor da aglutinação molecular que organiza as configurações típicas de cada espécie, incorporando-se, átomo por átomo, à matéria da germe e dirigindo-a, segundo a sua natureza particular. (Emm.)

Do livro Palavras de Emmanuel; Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Livro publicado em 1954



Nenhum comentário:

Postar um comentário

(-: , Olá, seja bem vindo, se o seu comentário for legal, e não trouxer conteúdo agressivo, ele será postado.