Tema da semana
“Parábola do
semeador”
de 16/07/2012 a 22/07/2012
Emmanuel
"Eis
que o semeador saiu a semear."
Jesus
(Mateus, 13:3)
Todo
ensinamento do Divino Mestre é profundo e sublime na menor
expressão.
Quando
se dispõe a contar a parábola do semeador, começa com ensinamento
de inestimável importância que vale relembrar.
Não
nos fala que o semeador deva agir, através do contrato com terceiras
pessoas, e sim que ele mesmo saiu a semear.
Transferindo
a imagem para o solo do espírito, em que tantos imperativos de
renovação convidam os obreiros da boa-vontade à santificante
lavoura da elevação, somos levados a reconhecer que o servidor do
Evangelho é compelido a sair de si próprio, a fim de beneficiar
corações alheios.
É
necessário desintegrar o velho cárcere do "ponto de vista"
para nos devotarmos ao serviço do próximo.
Aprendendo
a ciência de nos retirarmos da escura cadeia do "eu",
excursionaremos através do grande continente denominado "interesse
geral".
E,
na infinita extensão dele, encontraremos a "terra das almas",
sufocada de espinheiros, ralada de pobreza, revestida de pedras ou
intoxicada de pântanos, oferecendo-nos a divina oportunidade de agir
a benefício de todos.
Foi
nesse roteiro que o Divino Semeador pautou o ministério da luz,
iniciando a celeste missão do auxílio entre humildes tratadores de
animais e continuando-a através dos amigos de Nazaré e dos doutores
de Jerusalém, dos fariseus palavrosos e dos pescadores simples, dos
justos e dos injustos, ricos e pobres, doentes do corpo e da alma,
velhos e jovens, mulheres e crianças...
Segundo
observamos, o semeador do Céu ausentou-se da grandeza a que se
acolhe e veio até nós, espalhando as claridades da Revolução e
aumentando-nos a visão e o discernimento.
Humilhou-se
para que nos exaltássemos e confundiu-se com a sombra a fim de que a
nossa luz pudesse brilhar, embora lhe fosse fácil fazer-se
substituido por milhões de mensageiros, se desejasse.
Afastemo-nos,
pois, das nossas inibições e aprendamos com o Cristo a "sair
para semear".
Do
livro “Fonte viva”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
gostei da mensagem (:
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