Tema da semana
“Aborto”
de 03/09/2012 a
09/09/2012
Emmanuel
Pergunta - Constitui
crime a provocação do aborto, em qualquer período de gestação?
Resposta - Há crime sempre que transgredis a lei de Deus.
Uma mãe, ou quem quer
que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança
antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas
provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.
Item n° 358, de "O
Livro dos espíritos".
Falamos naturalmente
acerca de relações internacionais, sociais, públicas, comerciais,
clareando as obrigações que elas envolvem; no entanto, muito
frequentemente marginalizamos as relações sexuais - aquelas em que
se fundamentam quase todas as estruturas da ação comunitária.
Esquece-se,
habitualmente, de que o homem e a mulher, via de regra, experimentam
instintivo horror à solidão e que, à vista disso, a comunhão
sexual reclama segurança e duração para que se mostre assente nas
garantias necessárias.
Impraticável, sem
dúvida, impor a continuidade da ligação entre duas criaturas, a
preço de violência; no entanto, à face das contingências e
contratempos pelos quais o carro da união esponsalícia deve passar
pelas estradas do mundo, as leis da vida, muito sabiamente,
estabelecem nos filhos os elos da comunhão entre os cônjuges,
atribuindo-lhes a função de fixadores da organização familiar;
com a colaboração deles, os deveres do companheiro e da
companheira, no campo da assistência recíproca, se revelam mais
claramente perceptíveis e o lar se alteia por escola de
aperfeiçoamento e de evolução, em marcha para a aquisição de
mais amplos valores do espírito, no Mundo Maior.
De todos os institutos
sociais existentes na Terra, a família é o mais importante, do
ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
É pela conjunção
sexual entre o homem e a mulher que a Humanidade se perpetua no
Planeta; em virtude disso, entre pais e filhos residem os mecanismos
da sobrevivência humana, quanto à forma física, na face do orbe.
Fácil entender que é
assim justamente que nós, os espíritos eternos, atendendo aos
impositivos do progresso, nos revezamos na arena do mundo, ora
envergando a posição de pais, ora desempenhando o papel de filhos,
aprendendo, gradativamente, na carteira do corpo carnal, as lições
profundas do amor - do amor que nos soerguerá, um dia, em
definitivo, da Terra para os Céus.
Com semelhantes notas,
objetivamos tão-só destacar a expressão calamitosa do aborto
criminoso, praticado exclusivamente pela fuga ao dever.
Habitualmente - nunca
sempre – somos nós mesmos quem planifica a formação da família,
antes do renascimento terrestre, com o amparo e a supervisão de
instrutores beneméritos, à maneira da casa que levantamos no mundo,
com o apoio de arquitetos e técnicos distintos.
Comumente chamamos a nós
antigos companheiros de aventuras infelizes, programando-lhes a volta
em nosso convívio, a prometer-lhes socorro e oportunidade, em que se
lhes reedifique a esperança de elevação e resgate, burilamento e
melhoria.
Criamos projetos,
aventamos sugestões, articulamos providências e externamos votos
respeitáveis, englobando-nos com eles em salutares compromissos que,
se observados, redundarão em bênçãos substanciais para todo o
grupo de corações a que se nos vincula a existência.
Se, porém, quando
instalados na Terra, anestesiamos a consciência, expulsando-os de
nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio conforto, não
lhes podemos prever as reações negativas e, então, muitos dos
associados de nossos erros de outras épocas, ontem convertidos, no
Plano Espiritual, em amigos potenciais, à custa das nossas promessas
de compreensão e de auxílio, fazem-se hoje - e isso ocorre bastas
vezes, em todas as comunidades da Terra - inimigos recalcados que se
nos entranham à vida íntima com tal expressão de desencanto e
azedume que, a rigor, nos infundem mais sofrimento e aflição que se
estivessem conosco em plena experiência física, na condição de
filhos problemas, impondo-nos trabalho e inquietação.
Admitimos seja suficiente
breve meditação, em torno do aborto delituoso, para reconhecermos
nele um dos grandes fornecedores das moléstias de etiologia obscura
e das obsessões catalogáveis na patologia da mente, ocupando vastos
departamentos de hospitais e prisões.
Psicografia :
Francisco Cândido Xavier Livro : Vida e Sexo
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PEQUENINOS
A alma infantil é argila de amor para a construção do Reino de Deus.
Anália Franco
A alma infantil é argila de amor para a construção do Reino de Deus.
Anália Franco
do livro Sinais de Rumo
Chico Xavier
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