Tema
da semana
“Planeta
Terra”
de
08/10/2012 a 14/10/2012
Joanna
de Ângelis
Opera-se,
na Terra, neste largo período, a grande transição anunciada pelas
Escrituras e confirmada pelo Espiritismo.
O
planeta sofrido experimenta convulsões especiais, tanto na sua
estrutura física e atmosférica, ajustando as suas diversas camadas
tectônicas, quanto a sua constituição moral.
Isto
porque, os espíritos que o habitam, ainda caminhando em faixas de
inferioridade, estão sendo substituídos por outros mais elevados
que o impulsionarão pelas trilhas do progresso moral, dando lugar a
uma era nova de paz e de felicidade.
Os
espíritos renitentes na perversidade, nos desmandos, na sensualidade
e vileza, estão sendo recambiados lentamente para mundos inferiores
onde enfrentarão as consequências dos seus atos ignóbeis, assim
renovando-se e predispondo-se ao retorno planetário, quando
recuperados e decididos ao cumprimento das leis de amor.
Por
outro lado, aqueles que permaneceram nas regiões inferiores estão
sendo trazidos à reencarnação, de modo a desfrutarem da
oportunidade de trabalho e de aprendizado, modificando os hábitos
infelizes a que se têm submetido, podendo avançar sob a governança
de Deus.
Caso
se oponham às exigências da evolução, também sofrerão um tipo
de expurgo temporário para regiões primárias entre as raças
atrasadas, tendo o ensejo de serem úteis e de sofrer os efeitos
danosos da sua rebeldia.
Concomitantemente,
espíritos nobres que conseguiram superar os impedimentos que os
retinham na retaguarda, estarão chegando, a fim de promoverem o bem
e alargarem os horizontes da felicidade humana, trabalhando
infatigavelmente na reconstrução da sociedade, então fiel aos
desígnios divinos.
Da
mesma forma, missionários do amor e da caridade, procedentes de
outras Esferas estarão revestindo-se da indumentária carnal para
tornar essa fase de luta iluminativa mais amena, proporcionando
condições dignificantes que estimulem ao avanço e à felicidade.
Não
serão apenas os cataclismos físicos que sacudirão o planeta, como
resultado da lei de destruição, geradora desses fenômenos, como
ocorre com o outono que derruba a folhagem das árvores, a fim de que
possam enfrentar a invernia rigorosa, renascendo exuberantes com a
chegada da primavera, mas também os de natureza moral, social e
humana que assinalarão os dias tormentosos, que já se vivem.
Os
combates apresentam-se individuais e coletivos, ameaçando de
destruição a vida com hecatombes inimagináveis.
A
loucura, decorrente do materialismo dos indivíduos, atira-os no
abismos da violência e da insensatez, ampliando o campo do desespero
que se alarga em todas as direções.
Esfacelam-se
os lares, desorganizam-se os relacionamentos afetivos,
desestruturam-se as instituições, as oficinas de trabalho
convertem-se em áreas de competição desleal, as ruas do mundo
transformam-se em campos de lutas perversas, levando de roldão os
sentimentos de solidariedade e de respeito, de amor e de caridade...
A
turbulência vence a paz, o conflito domina o amor, a luta desigual
substitui a fraternidade.
...
Mas essas ocorrências são apenas o começo da grande transição.
* *
*
A
fatalidade da existência humana é a conquista do amor que
proporciona plenitude. Há, em toda a parte, uma destinação
inevitável, que expressa a ordem universal e a presença de uma
Consciência Cósmica atuante.
A
rebeldia que predomina no comportamento humano elegeu a violência
como instrumento para conseguir o prazer que lhe não chega de
maneira espontânea, gerando lamentáveis consequências, que se
avolumam em desaires contínuos.
É
inevitável a colheita da sementeira por aquele que a fez,
tornando-se rico de grãos abençoados ou de espículos venenosos.
Como
as leis da vida não podem ser derrogadas, toda objeção que lhes
faz converte-se em aflição, impedindo a conquista do bem-estar.
Da
mesma forma, como o progresso é inevitável, o que não seja
conquistado através do dever, selo-á pelos impositivos estruturais
de que o mesmo se constitui.
A
melhor maneira, portanto, de compartilhar conscientemente da grande
transição é através da consciência de responsabilidade pessoal,
realizando as mudanças íntimas que se tornem próprias para a
harmonia do conjunto.
Nenhuma
conquista exterior será lograda se não proceder das paisagens
íntimas, nas quais estão instalados os hábitos. Esses, de natureza
perniciosa, devem ser substituídos por aqueles que são saudáveis,
portanto, propiciatórios de bem-estar e de harmonia emocional.
Na
mente está a chave para que seja operada a grande mudança. Quando
se tem domínio sobre ela, os pensamentos podem ser canalizados em
sentido edificante, dando lugar a palavras corretas e a atos dignos.
O
indivíduo, que se renova moralmente, contribui de forma segura para
as alterações que se vêm operando no planeta.
Não
é necessário que o turbilhão dos sofrimentos gerais o sensibilize,
a fim de que possa contribuir eficazmente com os espíritos que
operam em favor da grande transição.
Dispondo
das ferramentas morais do enobrecimento, torna-se cooperador
eficiente, em razão de trabalhar junto ao seu próximo pela mudança
de convicção em torno dos objetivos existenciais, ao tempo em que
se transforma num exemplo de alegria e de felicidade para todos.
O
bem fascina todos aqueles que o observam e atrai quantos se encontram
distantes da sua ação, o mesmo ocorrendo com a alegria e a saúde.
São
eles que proporcionam o maior contágio de que se tem notícia e não
as manifestações aberrantes e afligentes que parecem arrastar as
multidões. Como escasseiam os exemplos de júbilo, multiplicam-se os
de desespero, logo ultrapassados pelos programas de sensibilização
emocional para a plenitude.
A
grande transição prossegue, e porque se faz necessária, a única
alternativa é examinar-lhe a maneira de como se apresenta e cooperar
para que as sombras que se adensam no mundo sejam diminuídas pelo
Sol da imortalidade.
Nenhum
receio deve ser cultivado, porque, mesmo que ocorra a morte, esse
fenômeno natural é veículo da vida que se manifestará em outra
dimensão.
* *
*
A
vida sempre responde conforme as indagações morais que lhe são
dirigidas.
As
aguardadas mudanças que se vêm operando trazem uma ainda não
valorizada contribuição, que é a erradicação do sofrimento das
paisagens espirituais da Terra.
Enquanto
viceje o mal, no mundo, o ser humano torna-se-lhe vítima preferida,
em face do egoísmo em que se estorcega, apenas por eleição
espiritual.
A
dor momentânea que o fere, convida-o por outro lado, à observância
das necessidades de seguir a correnteza do amor no rumo do oceano da
paz.
Logo
passado o período de aflição, chegará o da harmonia.
Até
lá, que todos os investimentos sejam de bondade e de ternura, de
abnegação e de irrestrita confiança em Deus.
(Mensagem
psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de Julho
de 2006, no Rio de Janeiro, RJ. Publicada na revista ‘Presença
Espírita’, Setembro/Outubro 2006, Nº 256, páginas 28 e 29)
---
IMPRESSÕES
DA TERRA
A
Terra é uma nave escola,
em
pleno Espaço Cósmico,
na
qual viajamos com destino
ignorado
por nós
mas
traçado por Deus.
Alcides
De Castro
Do
livro “Praça da Amizade”
Psicografia
Chico Xavier
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