Tema da semana
“Não julgueis afim
de que não sejais julgados.
Aquele que estiver sem
pecado lhe atire a primeira pedra”
de 12/11/2012 a
18/11/2012
André
Luiz
Amigo.
Examina
o trabalho que desempenhas.
Analisa
a própria conduta.
Observa
os atos que te definem.
Vigia
as palavras que proferes.
Aprimora
os pensamentos que emites.
Pondera
as responsabilidades que recebeste.
Aperfeiçoa
os próprios sentimentos.
Relaciona
as faltas em que, porventura, incorreste.
Arrola
os pontos fracos da própria personalidade.
Inventaria
os débitos em que te inseriste.
Sê
o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o
guarda de tua mente.
Mas,
se não deténs contigo a função do juiz, chamado à cura das
chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem
dos problemas, absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo
de manifestações particulares.
Cada
criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e a sua
dor.
Antes
de julgar, busca entender o próximo e compadece-te, para que a tua
palavra seja uma luz de fraternidade no incentivo do bem.
E,
acima de tudo, lembra-te de que amanhã, outros olhos pousarão sobre
ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros.
Então,
serás julgado pelos teus julgamentos e medido, segundo as medidas
que aplicas aos que te seguem.
Do
livro “Comandos do amor”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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SE
FOSSE
Perante
alguém a condenar alguém,
Destacando
algum mal que aconteceu,
Se
te inclinas ao fogo da censura,
Dize
contigo assim: "Se fosse eu...".
Passa
a criança entregue à noite e ao vento,
Amargura,
nudez, olhar sem brilho...
Se
vais recrimina-la, indaga simplesmente:
"E
se fosse meu filho?...".
Desditoso
detento vem não longe...
Vozes
clamam: "Perdão!... Apedrejai!...".
Ao
ver-lhe a humilhação, interroga a ti mesmo:
"E
se fosse meu pai?...".
Diante
do acusado escarnecido,
Atento
ao cerco de infeliz reclamo,
Fita-lhe
a dor e pensa: "E se este pobre
Estivesse
entre aqueles que mais amo...?".
Quanta
lágrima nunca surgiria,
Quanta
força da treva, agindo em vão,
Se
em cada coração, à luz da vida,
Houvesse
mais amor e compaixão!...
Nosso
irmão delinquente!... Junto dele,
Reflete
antes de erguer a própria voz:
"Como
seria tudo diferente,
Se
ele fosse um de nós!..."
Manoel
Monteiro
Do
livro “Senda para Deus”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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