sábado, 17 de novembro de 2012

Não julgues teu irmão


Tema da semana
Não julgueis afim de que não sejais julgados.
Aquele que estiver sem pecado lhe atire a primeira pedra”
de 12/11/2012 a 18/11/2012

André Luiz

Amigo.

Examina o trabalho que desempenhas.

Analisa a própria conduta.

Observa os atos que te definem.

Vigia as palavras que proferes.

Aprimora os pensamentos que emites.

Pondera as responsabilidades que recebeste.

Aperfeiçoa os próprios sentimentos.

Relaciona as faltas em que, porventura, incorreste.

Arrola os pontos fracos da própria personalidade.

Inventaria os débitos em que te inseriste.

Sê o investigador de ti mesmo, o defensor do próprio coração, o guarda de tua mente.

Mas, se não deténs contigo a função do juiz, chamado à cura das chagas sociais, não julgues o irmão do caminho, porque não existem dos problemas, absolutamente iguais, e cada espírito possui um campo de manifestações particulares.

Cada criatura tem o seu drama, a sua aflição, a sua dificuldade e a sua dor.

Antes de julgar, busca entender o próximo e compadece-te, para que a tua palavra seja uma luz de fraternidade no incentivo do bem.

E, acima de tudo, lembra-te de que amanhã, outros olhos pousarão sobre ti, assim como agora a tua visão se demora sobre os outros.

Então, serás julgado pelos teus julgamentos e medido, segundo as medidas que aplicas aos que te seguem.

Do livro “Comandos do amor”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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SE FOSSE
Perante alguém a condenar alguém,
Destacando algum mal que aconteceu,
Se te inclinas ao fogo da censura,
Dize contigo assim: "Se fosse eu...".

Passa a criança entregue à noite e ao vento,
Amargura, nudez, olhar sem brilho...
Se vais recrimina-la, indaga simplesmente:
"E se fosse meu filho?...".

Desditoso detento vem não longe...
Vozes clamam: "Perdão!... Apedrejai!...".
Ao ver-lhe a humilhação, interroga a ti mesmo:
"E se fosse meu pai?...".

Diante do acusado escarnecido,
Atento ao cerco de infeliz reclamo,
Fita-lhe a dor e pensa: "E se este pobre
Estivesse entre aqueles que mais amo...?".

Quanta lágrima nunca surgiria,
Quanta força da treva, agindo em vão,
Se em cada coração, à luz da vida,
Houvesse mais amor e compaixão!...

Nosso irmão delinquente!... Junto dele,
Reflete antes de erguer a própria voz:
"Como seria tudo diferente,
Se ele fosse um de nós!..."
Manoel Monteiro
Do livro “Senda para Deus”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


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