Tema
da semana
“Carregar
a cruz. Quem quiser salvar a vida, perde-la-á “
de
28/01/2013 a 03/02/2013
Em
uma passagem evangélica, Jesus disse que quem quisesse ir após Ele,
deveria tomar sua cruz, renunciar a si mesmo e segui-Lo.
Esse
convite sinaliza que o processo de sublimação do próprio ser é
trabalhoso.
A
conquista da dignidade espiritual pressupõe o abandono de antigos
vícios e a conquista de variadas virtudes.
Também
implica a quitação de velhas contas, oriundas de crimes cometidos
contra as Leis cósmicas.
O
Espírito em evolução precisa aprender a renunciar a seus hábitos
tristes e a suas concepções equivocadas de vida, para se tornar
puro e fraterno.
A
vida lhe propicia todas as condições para que se erga rumo ao seu
destino glorioso.
As
penosas injunções da existência material são uma bênção.
No
lento processo de vivenciar e se desiludir das coisas do mundo, a
alma passa a prestar atenção no que realmente importa.
Compreende
que a aparência física é muito transitória.
Que
o dinheiro muda rapidamente de mãos.
Que
a saúde oscila e se fragiliza com o passar dos anos.
Que
os amores mais caros vão para longe ou desencarnam.
Lentamente,
ela compreende a transitoriedade de tudo o que a rodeia.
E
entende que o primordial reside em seu íntimo.
Que
a paz da consciência, fruto de um viver digno, é o que de bom a
acompanhará para sempre.
Esse
processo é lento e doloroso.
Ele
representa a cruz a ser levada.
Ocorre
que, em um mundo amplamente materializado como a Terra, todos sofrem.
Não
há ninguém que deixe de adoecer ou de morrer.
Todos
passam pela experiência da desencarnação de seres amados.
Certamente
não está a seguir o Cristo quem se revolta por tudo e por nada.
Conclui-se
que não basta levar a própria cruz.
É
preciso levá-la com dignidade, talvez até com alguma elegância.
Há
quem espalhe pelo mundo o rancor por suas dores.
Com
suas reclamações, inferniza a vida dos outros.
Acha
que todos têm o dever de ajudá-lo e exige que o façam.
Porque
enfrenta dificuldades, trata mal o semelhante.
Justifica
seu comportamento infeliz com as dores que vivencia.
Entretanto,
todos sofrem, em maior ou menor grau.
Apenas
alguns o fazem com mais elegância.
Têm
o cuidado de não infelicitar o próximo e praticam a caridade da
paz.
Entendem
que a cruz é deles, não da coletividade.
Quando
necessário e possível, buscam e aceitam auxílio.
Mas
sem imposições, reclamações ou rebeldia.
Assim,
reflita que as injunções penosas de sua vida têm um propósito
superior.
Elas
se destinam a promover sua pacificação interior e efetivamente o
fazem, se bem suportadas.
Mas
de pouco adiantarão se você se desequilibrar e se tornar causa de
angústia na vida do semelhante.
Para
que a experiência seja válida, é preciso vivê-la com dignidade.
Redação
do Momento Espírita.
Em 19.10.2010.
Em 19.10.2010.
CRUZ
Pela
ressurreição, a cruz é abençoado martírio.
Meimei
Livro
“Dicionário da alma” psicografia de Francisco Cândico Xavier,
autores diversos
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