Tema da semana
“Aqueles que dizem:
Senhor, senhor! Não entrarão todos no Reino dos Céus”
de 04/02/2013 a
10/02/2013
Emmanuel
"Por
que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha
palavra." Jesus (João, 8:43)
A
linguagem do Cristo sempre se afigurou a muitos aprendizes
indecifrável e estranha.
Fazer
todo o bem possível, ainda quando os males sejam crescentes e
numerosos.
Emprestar
sem exigir retribuição.
Desculpar
incessantemente.
Amar
os próprios adversários.
Ajudar
aos caluniadores e aos maus.
Muita
gente escuta a Boa Nova, mas não lhe penetra os ensinamentos.
Isso
ocorre a muitos seguidores do Evangelho, porque se utilizam da força
mental em outros setores.
Creem
vagamente no socorro celeste, nas horas de amargura, mostrando,
porém, absoluto desinteresse ante o estudo e ante a aplicação das
leis divinas.
A
preocupação da posse lhes absorve a existência.
Reclamam
o ouro do solo, o pão do celeiro, o linho usável, o equilíbrio da
carne, o prazer dos sentidos e a consideração social, com tamanha
volúpia que não se recordam da posição de simples usufrutuários
do mundo em que se encontram, e nunca refletem na transitoriedade de
todos os patrimônios materiais, cuja função única é a de lhes
proporcionar adequado clima ao trabalho na caridade e na luz, para
engrandecimento do espírito eterno.
Registram
os chamamentos do Cristo, todavia, algemam furiosamente a atenção
aos apelos da vida primária.
Percebem,
mas não ouvem.
Informam-se,
mas não entendem.
Nesse
campo de contradições, temos sempre respeitáveis personalidades
humanas e, por vezes, admiráveis amigos.
Conservam
no coração enormes potenciais de bondade, contudo, a mente deles
vive empenhada no jogo das formas perecíveis.
São
preciosas estações de serviço aproveitável, com o equipamento,
porém, ocupado em atividades mais ou menos inúteis.
Não
nos esqueçamos, pois, de que é sempre fácil assinalar a linguagem
do Senhor, mas é preciso apresentar-lhe o coração vazio de
resíduos da Terra, para receber-lhe, em espírito e verdade, a
palavra divina.
Do
livro “Fonte viva”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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Avancemos
Vara
a tormenta de granizo e lama
Que
te vergasta a noite escura e fria,
E,
erguendo em prece a taça da agonia,
Sorve
gemendo o fel que se derrama.
De
alma cansada e pensamento em chama,
Ouve
em silêncio a enorme gritaria
Da
turba que te fere e calunia
Descendo
para a treva que a reclama.
De
peito aberto por sinistras lanças,
Sob
as pedras e farpas em que avanças,
Bendize
a senda estreita e atormentada!...
Chora,
mas segue alçando a luz sublime,
Que,
além da sombra que te envolve e oprime,
Fulgura
o céu de nova madrugada...
Auta
de Souza
Do
livro “Auta de Souza”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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