Tema da semana
“A verdadeira
propriedade”
de 11/02/2013 a
17/02/2013
Joanna
de Ângelis
O
trânsito
dos bens pelas mãos humanas é atestado da fugacidade da posse.
A
propriedade é sempre referencial, nunca de estrutura real.
Bens
de verdade são aqueles que se encorporam à vida, na qualidade de
valores que permanecem no comportamento da criatura.
Os
de origem terrena, face a sua constituição, transferem-se de
possuidor, desgastam-se, desaparecem...
Têm
a finalidade de proporcionar o equilíbrio emocional, fomentar o
progresso, e estimular a solidariedade.
De
acordo com o caráter daquele que os detêm, temporariamente,
facultam a paz ou geram a guerra, propõem a alegria ou propõem a
miséria...
Vítima
do egoísmo, que nele se demora como remanescência do atavismo
animal, o homem invigilante, que possui, esquece-se da finalidade
precípua da riqueza, que é a de trabalhar pelo bem geral,
derrapando na avareza, quando a estroinice não o leva às aberrações
morais, a prejuízo de si mesmo e da comunidade onde se movimenta.
Sendo efêmera a própria organização fisiológica, tudo quanto se
lhe vincula padece de semelhante injunção.
O
dinheiro, a propriedade, os haveres, em consequência,
constituem prova muito grave para os seus detentores, que deverão
prestar contas da sua aplicação.
Assim,
não são os tesouros os valores que devem ser analisados do ponto de
vista ético, mas, sim, aqueles que se lhes são depositários.
O
dinheiro que corrompe, quando bem aplicado, é o mesmo que educa e
que salva as vidas.
O
poder, que decide pela guerra, é o possuidor dos meios de gerar a
paz.
Assim
considerando, não menor do que a pobreza, tida, não raro, como
infortúnio, a riqueza é, também, desafio grave para quem lhe
experimenta a circunstância.
A
verdadeira posse liberta o possuidor do objeto possuído, a fim de
que o mesmo não se encarcere na limitação possuidora que o detém
na aparente propriedade.
Todos
os bens procedem de Deus e a Deus pertencem, constituindo meio de
crescimento para o Espírito, das várias experiências evolutivas de
aplicá-los,
quando os dispõe, ou de sentir-lhes a falta, em sua oposta.
Multiplica,
desse modo, todos os valores que te cheguem, sejam eles perecíveis e
transitórios, do agrado terreno, ou de sabor eterno, que são as
tuas aquisições morais, transitando pelo corpo, na condição de
aprendiz da vida, que venceu o mundo.
Psicografia
de Divaldo Franco
Fonte:www.caminhosluz.com.br
TROVAS
DO EVANGELHO
Deus
em tudo se apresenta ...
Quanto
a nós, pensemos nisso.
Façamos
a ferramenta
Que
Deus nos dará serviço.
FRANKLIN
DE ALMEIDA
Livro
Recanto de Paz. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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