Tema
da semana
“Reconciliar-se
com os adversários”
de
11/03/2013 a 17/03/2013
Há
uma interessante passagem evangélica na qual Jesus recomenda que o
homem se reconcilie o mais depressa possível com seu adversário.
A
reconciliação deve se processar enquanto ambos estão a caminho,
para que um não entregue o outro ao juiz.
Porque
o juiz poderá entregar o culpado ao Ministro da Justiça, que o
colocará na prisão.
Se
isso ocorrer, as celas não se abrirão enquanto não for pago o
último ceitil.
Trata-se
de imagens fortes, que chamam a atenção para a importância da
convivência equilibrada.
A
vida na Terra é uma fecunda e importante escola.
Espíritos
de personalidades e valores diversos são colocados lado a lado.
O
resultado deve ser o aprendizado e o crescimento de todos os
envolvidos.
A
convivência nem sempre é fácil.
Na
vida social, costumam surgir desacertos.
As
ideias e os objetivos costumam ser diferentes, mesmo entre pessoas de
boa vontade.
Comumente
se afirma que a convivência entre certos indivíduos é difícil por
serem inimigos espirituais.
Nessa
linha, teriam um passado de erros em comum, a justificar a
animosidade presente.
Essa
hipótese por vezes é verdadeira.
Entretanto,
em geral os desentendimentos de hoje decorrem mais de imperfeições
e vícios do que de real inimizade pretérita.
Vaidade,
orgulho e egoísmo respondem pela ampla maioria das querelas do
mundo.
Não
importa o passado, seres generosos e humildes sempre encontram um
modo de conviver de forma respeitosa e pacífica.
O
problema não reside no ontem, mas no hoje que pode se desdobrar no
amanhã.
Importa
adotar comportamento digno e fraterno, para seguir livre.
A
Lei Divina é perfeita e cuida de todos.
Ela
jamais é burlada, mesmo no mais ínfimo ceitil.
Mas
é programada para o progresso e a felicidade dos seres, não para
punir e infelicitar.
Daí
vem a magna importância da exortação de Jesus.
Seres
imperfeitos erram e se atritam.
Dos
embates e dos pontos de vista divergentes, o progresso pode surgir.
Contudo,
limites se fazem necessários nesse processo de divergência.
A
vida precisa ser levada de modo que o coração não se replete de
mágoas.
Está-se
em uma escola, não em uma batalha campal.
Os
outros são irmãos, companheiros de jornada, embora por vezes pensem
e ajam de modo diverso.
Acima
de qualquer coisa, é preciso manter-se digno e fraterno.
Quando
o semelhante erra, perdoá-lo de coração, sem impor condições
humilhantes.
Quando
se erra, arrepender-se, pedir desculpas, reparar e seguir adiante.
Só
não convém esperar a incidência da lei, por entre mágoas e
vaidades.
Porque
é aí que surgem as grandes dores, destinadas a dulcificar o coração
que se fez orgulhoso e ressentido.
Pense
nisso.
Redação
do Momento Espírita.
Em 03.08.2010.
Em 03.08.2010.
PERDÃO
E VIDA
Perdoa
hoje as faltas alheias para que as tuas
próprias
faltas sejam perdoadas amanhã.
Henrique
Grégoris
Livro
“Praça da Amizade” psicografia de Francisco Cândido Xavier –
Autores diversos
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