Tema
da semana
“Mágoa”
de
22/04/2013 a 28/04/2013
As
relações humanas serão sempre pautadas pela dificuldade que
trazemos na alma. E não poderia ser diferente.
Como
somos seres em evolução, muito ainda há que se construir nas
conquistas emocionais para que o equilíbrio, a justiça e a retidão
sejam as ferramentas no relacionamento humano.
Não
é raro indivíduos que, desgastados pelos embates humanos, cansados
das dificuldades de relacionamento, alegam preferir viver isolados do
mundo, sem a necessidade de suportar a uns e aguentar a outros.
O
raciocínio se torna quase que natural, frente a tantos esforços que
temos que empreender, tanta paciência a exercitar, no trato com o
semelhante.
E
não são poucos aqueles que se isolam do mundo. Seja buscando uma
vida de eremita, fechando-se em seu lar ou isolando-se em essa ou
aquela instituição. Esses buscam a paz que não encontravam nas
relações sociais e familiares.
Muito
embora assim o façam imbuídos, por vezes, das mais nobres
intenções, esquecem-se de que, ao isolar-se, ao fugir da sociedade,
perdem a grande chance do aprendizado da convivência.
Somente
nos atritos que vivemos é que vamos encontrar a chance do
amadurecimento das experiências, de crescer, de superar aos poucos
os próprios limites de interação social.
Somos
todos indivíduos criados para viver em conjunto e a vida solitária
somente nos causaria graves sequelas à vida emocional e psicológica.
É
na experiência de viver com os outros que a alma tem a possibilidade
de conhecer diversas formas de aflições e exemplos inesquecíveis.
É
natural que nossas relações não sejam sempre pautadas pela
harmonia. São nossos valores íntimos que determinam os entrechoques
que, não raro, vivenciamos, ou os envolvimentos afetivos de
qualidade, que usufruímos.
Como
ainda não nos acostumamos a viver em estabilidade íntima por longos
períodos de tempo, vez ou outra surgem dificuldades, problemas,
indisposições variadas em nossos relacionamentos.
Pensando
assim, pode-se concluir o quanto é desnecessário e improdutivo
viver-se carregando no íntimo mágoas e malquerenças.
Ninguém
há no planeta que não se aborreça quando recebe do outro o que não
gostaria de receber. No entanto, não podemos esquecer que ninguém
também pode afirmar que, com seu modo de falar, de ser e de agir,
não cause aborrecimentos e mágoas a outras pessoas, ainda que
involuntariamente.
Desta
forma, cabe a cada um de nós procurar resolver mal-entendidos,
chateações e mágoas com os recursos disponíveis do diálogo, do
entendimento, da desculpa e do perdão. Afinal, se outros nos magoam,
de nossa parte também acabamos magoando a um e outro, algumas vezes.
Assim
pensando, podemos concluir ser uma grande perda de tempo e um
sofrimento dispensável o armazenamento de sentimentos como a mágoa
ou a raiva no coração.
Há
tanto a se realizar de bom e de útil a cada dia, e o tempo está tão
apressado, que perde totalmente o sentido alimentarmos mágoa na
alma, qualquer que seja a intensidade.
Redação
do Momento Espírita, com base no cap. 41, do
livro Ações corajosas para viver em paz, pelo Espírito
Benedita Maria, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 27.08.2010.
livro Ações corajosas para viver em paz, pelo Espírito
Benedita Maria, psicografia de Raul Teixeira, ed. Fráter.
Em 27.08.2010.
MÁXIMAS
E MÍNIMAS
Não
guardes nódoa de mágoa
Na
escrita do coração...
Ofensa
– mancha de tinta,
Olvido
– mata-borrão.
Juca
Muniz
Do
Livro “Trovas do Mundo”
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
Digitado
por: Lúcia Aydir
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