Tema da semana
“Misericórdia”
de 01/04/2013 a
07/04/2013
Emmanuel
Não
aguardes a queda espetacular do próximo, nos despenhadeiros do crime
ou do sofrimento, para exercer o dom da misericórdia que o Senhor
cultivou em nossa fé.
Mais
vale o amparo previdente na preservação do equilíbrio, que o
remédio de efeito problemático no reajuste.
Não
desperdices teus minutos, na expectação inoperante, exclamando à
frente dos problemas difíceis:
-Amanhã
farei alguma coisa.
-Depois,
tentarei realizar.
-Um
dia chegará...
-Quando
a oportunidade surgir...
Ataca,
hoje mesmo, o serviço da fraternidade, para que a compaixão não
seja em teu espírito um ornamento inútil.
Sê
misericordioso para com os que te cercam.
Inicia
a obra de benemerência, em tua própria casa, distribuindo algumas
palavras de incentivo com quem te comunga o cálice de luta.
Ajuda
aos mentores de teu caminho com algum sorriso de compreensão,
restaura a coragem na alma da esposa, restabelece o bom ânimo do
companheiro, auxilia os irmãos, usando a chave milagrosa do carinho,
e não te esqueças do apoio que os corações juvenis reclamam de
tua boa vontade e de tua experiência que o Cristo enriqueceu.
Há
mil meios de praticar a misericórdia a cada dia.
Não
olvides o silêncio para a calúnia, a bondade para com todos, a
gentileza incessante, a frase amiga que reconforta, a roupa que se
fez inútil para o corpo, suscetível de ser aproveitada pelo irmão
mais necessitado, o pão dividido, a prece em comum, a conversação
edificante, o gesto espontâneo de solidariedade...
Ninguém
é tão pobre que não possa dar alguma coisa aos semelhantes, e
aquele que se compadece e ajuda cede ao próximo algo de si mesmo.
Não
te detenhas, portanto.
Não
admitas que a incerteza ou o temor te imobilizem o passo.
Vale-te
das horas e auxilia sempre, sem ostentação de virtude, sem
reclamação, sem alarde, e a vida entesourará as tuas migalhas de
amor, delas formando a tua riqueza imperecível na bem-aventurança
espiritual.
Do
livro “Instrumentos do tempo”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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PERDÃO
Seja
o perdão o apoio a que te arrimes
E
desabrocharás em dons sublimes
Como
a terra insultada ri-se em flores.
Auta
de Souza
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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