Tema
da semana
“Caridade
material e caridade moral”
de
27/05/2013 a 02/06/2013
Joanna
de Ângelis
Ideal seria que não
existisse a miséria de qualquer matiz. Sem dúvida, estaríamos no
paraíso, fosse a dor expulsa do meio em que nos encontrássemos.
Agradável redundaria o tempo, estivessem as paisagens coloridas de
esperança e o espectro da enfermidade não rondasse os nossos
passos. A realidade, porém, é bem outra. Onde quer que o espírito
endividado para com a Lei se encontre, aí estarão presentes suas
necessidades em caráter de imperiosa cobrança.
E por que se apresentam
aflições de toda ordem, não nos cabe refugiar-nos através das
evasivas com que muitos se furtam ao dever da solidariedade, da
caridade. Diante, pois, dos afligentes problemas que deparas pelo
caminho, faze alguma coisa. Dispões de milagres de cordialidade ao
teu alcance, que podes distribuir sem prejuízos.
Muitos corações pensam
no auxílio material e recuam considerando-se incapazes de
distribuí-lo argumentando que são incontáveis os necessitados.
Outros se referem ao labor moral, ante os infelizes deste ou daquele
teor, para logo desanimarem em face dos inúmeros dissabores com que
se veem constrangidos arrostar... Podes e deves fazer alguma coisa.
Cada semente de amor que plantes num coração será uma bênção a
multiplicar-se e um desditoso a menos. A dádiva material que ora
ajuda e passa é o socorro na horizontal. Não te aflijas pensando
que a miséria retornará. Caso nada possas em relação ao futuro,
produze em direção do presente.
A lâmpada moral, que
acendes no país atormentado de um espírito, será sol emboscado num
perene horizonte de luz. Não te preocupes raciocinando que nuvens
borrascosas poderão de futuro impedir a claridade. Ilumina hoje,
produzindo na vertical da vida.
A lição de amor
pulsante no teu sentimento, que te leva a ajudar, converte-se em
mensagem de caridade rutilante que fulgirá a teu próprio benefício,
impedindo que a treva do cansaço e da revolta, da enfermidade e do
desânimo, estabeleça morada no lar do corpo que teu espírito
habita transitoriamente. Caridade, pois, sempre.
Psicografia de Divaldo
Franco do livro Celeiro de Bênçãos
IMAGENS
DA CARIDADE
Luciano
Reis
Caridade,
em cada dia,
Com
pouco sabe se expor:
O
pão, a prece, a alegria,
Uma
palavra de amor.
De
“Tão Fácil”, de Francisco Cândido Xavier
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