Tema
da semana
“O
suicídio e a loucura”
de
06/05/2013 a 12/05/2013
Momento
espírita
Era
manhã de sábado. Tocou o telefone e alguém atendeu.
Uma
voz masculina, embargada pela emoção, a duras penas, começou o
diálogo.
Desejava
saber o que a Doutrina Espírita tinha a dizer sobre o suicídio.
Qual seria, segundo o Espiritismo, a sorte daqueles que acabam com a
própria vida.
Disse
que estava com o firme propósito de pôr fim à vida miserável que
estava levando há cerca de dois meses.
Salientou
que sua falência fora decretada em cidade distante noutro Estado do
Brasil.
E,
para fugir ao escândalo, mudou-se de cidade em busca de uma
oportunidade, mas em vão.
Agora,
segundo afirmava, desejava fugir definitivamente da vida, para
resolver de vez por todas seus tormentos.
Ouviu,
da pessoa que o atendeu, em rápidas palavras, a posição espírita
sobre o suicídio.
Que
é uma porta falsa e que aqueles que a buscam na tentativa de acabar
com os problemas somente os agravam mais.
Que
só se consegue sair do corpo, sem sair da vida, que continua
pulsante no além-túmulo. Que só quem nos colocou no mundo tem o
direito de nos tirar dele. E que esse alguém é Deus, nosso Pai
Criador.
Ouviu,
ainda, que a sua falência só poderia ser decretada por ele mesmo,
agora sim, através do suicídio. Que homem algum poderia fazê-lo.
Que
a falência decretada fora a de sua empresa e que, seguramente, se
continuasse a trabalhar com disposição conseguiria reverter a
situação.
Que
Deus jamais nos abandona, muito menos nas horas difíceis da nossa
caminhada.
Que
todos nós, sem exceção, temos um anjo guardião interessado em
nossa vitória.
Na
vitória do Espírito imortal sobre a matéria, sobre os vícios e
equívocos.
O
homem disse que havia perdido tudo, que estava na miséria, que nada
mais lhe restava.
E
a voz do outro lado da linha tornou à carga dizendo que a miséria
verdadeira é a miséria moral. E que somente poderemos assegurar que
nada mais nos resta quando perdermos a dignidade.
O
mundo pode nos tirar tudo, tudo o que temos, mas jamais nos tirará o
que somos, jamais logrará retirar conquistas verdadeiras como a
dignidade. Somente se nós o permitirmos, aceitando o convite da
indignidade.
O
homem refletiu um pouco, falou que ainda lhe restavam os amigos e a
sua casa, que estava em nome dos pais, já falecidos. Resolveu, por
fim, voltar à sua cidade e recomeçar novamente.
*
* *
Casos
como esse que acabamos de narrar, são uma constante na face da
Terra.
Se
você está enfrentando problemas semelhantes, não deixe de levar em
consideração as orientações dos Espíritos Superiores.
Fuja
do convite ao suicídio como solução dos problemas.
O
suicídio é um terrível engano, por ser uma porta falsa.
Assim
que a pessoa realiza o ato do suicídio, percebe o precipício que se
abre à sua frente.
*
* *
De
modo geral, são os suicidas que mais sofrem após a morte.
É
que quando chegam no mundo espiritual se dão conta de que não
lograram o intento, que era pôr fim à vida.
Seguem
vivendo e percebem que aos problemas, dos quais desejavam fugir,
outros se somam, pela falta de fé em Deus e pela rebeldia.
Na
morte natural os laços que unem o Espírito ao corpo são desatados
lentamente, enquanto que pelo suicídio são violentamente rompidos,
sem, contudo, permitir que o Espírito se liberte.
Por
esse motivo, não nos deixemos tentar pelo convite ao suicídio.
Nunca valerá a pena. Antes, roguemos a Deus forças para suportar o
fardo que carregamos.
Da
redação do momento espírita, em 11/10/2010.
Fonte:
Momento
espírita.
---
ANGÚSTIA
Geralmente,
nossas angústias
se
radicam em nossa própria
leviandade
no trato com a vida,
quando
não procedem de
reprováveis
deslizes nas
existências
anteriores.
Emmanuel
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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