Tema
da semana
“Ciúme”
de
13/05/2013 a 19/05/2013
Emmanuel
Não
raro, encontramos, aqui e ali, os irmãos doentes por desajustes
emocionais.
Quase
sempre, não caminham. Arrastam-se. Não dialogam. Cultuam a queixa e
a lamentação.
E
provado está que na Terra, a tensão emocional da criatura encarnada
se dilata com o tempo.
Insegurança,
conflito íntimo, frustração, tristeza, desânimo, cólera,
inconformidade e apreensão, com outros estados negativos da alma,
espancam sutilmente o corpo físico, abrindo campo a moléstia de
etiologia obscura, à força de se repetirem constantemente,
dilapidando o cosmo orgânico.
*
Se
conseguires aceitar a existência de Deus e a prática salutar dessa
ou daquela religião em que mais te reconfortes, preserva-te contra
semelhantes desequilíbrios.
*
Começa,
aceitando a própria vida, tal qual é, procurando melhora-la com
paciência.
Aprenda
a estimar os outros, como se te apresentem, sem exigir-lhes mudanças
imediatas.
Dedica-te
ao trabalho em que te sustentes, sem desprezar a pausa de repouso ou
o e
entretenimento
em que se te restaurem as energias.
Serve
ao próximo, tanto quanto puderes.
Detém-te
lado melhor das situações e das pessoas, esquecendo o que te
pareça inconveniente ou desagradável.
Não
carregues ressentimentos.
Cultiva
a simplicidade, evitando a carga de complicações e de assuntos
improdutivos que te furtem a paz.
Admite
o fracasso por lição proveitosa, quando o fracasso possa surgir.
Tempera
a conversão com o fermento da esperança e da alegria.
Tanto
quanto possível, não te faças problema para ninguém,
empenhando-te a zelar por ti mesmo.
Quando
a lembrança do passado não contenha valores reais, olvida o que já
se foi, usando o presente na edificação do futuro melhor.
Se
o inevitável acontece, aceita corajosamente as provas em vista, na
certeza de que todas as criaturas atravessam ocasiões de amarguras e
lágrimas.
Oferece
um sorriso de simpatia e bondade, seja a quem for.
Quanto
à morte do corpo, não penses nisso, guardando a convicção de que
ninguém existiu no mundo sem a necessidade de enfrentá-la.
E,
trabalhando e servindo sempre, sem esperar outra recompensa que não
seja a bênção da paz na consciência própria, nenhuma tensão
emocional te criará desencanto ou doença, de vez que se cumpres o
teu dever com sinceridade, quando te falte força Deus te sustentará
e onde não possas fazer todo o bem que desejas realizar Deus fará
sempre a parte mais importante.
Do
livro “Companheiro”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
---
CIÚME
Ciúme
seja em quem for
Vem
do amor como se diz,
Mas
de tudo o que há no amor
É
a parte mais infeliz.
Lívio
Barreto
Do
livro “Chão de flores”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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