Tema da
semana
“Dar-se-á
àquele que tem”
de
19/08/2013 a 25/08/2013
Tancredo
Noronha
Enquanto no corpo, ainda mesmo quando
extremamente beneficiados pela colaboração da fé renovadora, formulamos
concepção muito diversa da “outra vida” que, no fundo, é a nossa vida real –
aquela que nos retém invariavelmente, depois das experiências terrestres.
Não conseguimos imaginar a partida
para a ocasião em que se verifica, porque, embora soubéssemos o veículo menos
habilitado a maior permanência no mundo, aguardávamos novo ensejo de
continuação ao lado dos nossos, no mesmo caminho.
Na realidade, o homem nunca se prepara
à frente do túmulo e as nossas dificuldades crescem, ante as preocupações que a
distância compulsória nos impõe.
O corpo perispiritual herda, por muito
tempo, as deficiências da vestimenta da carne, principalmente quando o nosso
poder mental se demora arraigado à luta que deixamos para trás. Compreendo,
agora, que as melhores gemas e os tesouros mais preciosos passam por nós, na
Terra, sem que cogitemos de amealhar-lhes os valores eternos.
Não conheço, hoje, mais alta riqueza
que a do espírito e só agora observo que semelhantes bens devem ser procurados
pela nossa compreensão, abertas às lições que o mundo nos oferece.
A romagem do espírito, na Terra, é
longa e difícil e mais vale ao homem – viajar em trânsito no mundo, – o
diamante da verdade e do amor, no coração burilado para Jesus, que os cofres
repletos de preciosidades materiais, destinadas ao jogo dos fenômenos
financeiros, efêmeros e menos edificantes.
A existência tem muita alegria para
conferir-nos e, quando estiver ao nosso alcance, cresçamos no conhecimento
divino, para melhor servir às Forças do Alto.
Jesus nos ajudará. Confiemos n’Ele. E,
deixando que nossa alma se prenda a essa doce esperança de reunião final, em
derredor da Luz Divina, peçamos ao Senhor nos conceda renovadas bênçãos de paz
e confiança, para perseverarmos no bem, até ao fim do bom combate.
Do livro “Cartas do coração”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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CONCURSO
Auxiliemos com o nosso concurso irmão
onde a leviandade desajuda.
Meimei
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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