Tema
da semana
“Perda
de pessoas amadas. Mortes prematuras”
12/08/2013
a 18/08/2013
Joanna
de Ângelis
Não
se consumiram,
com a
dissolução dos
tecidos, aqueles
que consideras mortos. Transitaram da circunstância carnal para o
estado básico de Espíritos que são, donde oportunamente vieram à
Terra, a fim de se revestirem com a tecedura material. Ora despojados
dos implementos físicos, retornam à condição primeira,
carregando, nos sutis e complexos mecanismos da vida que os mantém
íntegros, as realizações e os gravames, as ações positivas ou
infelizes que se permitiram, enquanto se utilizaram do vaso
fisiológico, na Terra. Mergulharam no acervo somático conduzindo
propósitos superiores, quais alunos ingressando em abençoada
Escola, com
vistas ao
futuro promissor.
Despediram-se do
currículo, guindados à posição que
preferiram, fruindo a escolaridade conforme o aproveitamento que se
permitiram.
Desapareceram
da vida objetiva, sem dúvida, mas vivem em outra dimensão
vibratória e examinam através de outras percepções a oportunidade
que tiveram e os valores de que se fazem detentores inalienáveis. Os
desatentos que se deixaram colher na distração lamentaram
dolorosamente o tesouro do ensejo perdido. Os insidiosos e céticos,
chamados ao retorno que esperavam demorasse,
sofrem amargas
decepções, face
à realidade
da vida
que prossegue...
Os
maus expiam enquanto despertam com a mente, tornada fornalha de
remorsos, graças à nova situação que desconsideravam... Os
resignados e bons, chamados ao convívio imortalista, exultam e se
preocupam com os que se enleiam na ilusão ou se anestesiam na busca
do nada em que se infelicitam. Não desesperes, se a saudade te
martiriza, ante a ausência deles. Estão ausentes
só em
corpo físico.
Pensando neles,
envolve-os na
prece lucilante
e benéfica. Estejam como estejam, receberão os teus pensamentos e
deles retirarão o precioso conteúdo que os reconfortará
valiosamente.
Assim,
recorda-os com ternura e amor, desejando ser-lhes útil.
Conjecturando em
torno das
suas vidas,
traze à
tela mental
o que fizeram de bom, as suas horas ditosas, as
evocações dos momentos felizes, que captarão de forma salutar.
Desse modo, ligar-se-ão a ti pelos preciosos liames do pensamento,
mantendo intercâmbio sutil
contigo, dialogando,
ajudando-te caso
não possam,
por enquanto, fazê-lo diretamente pelos processos mediúnicos mais
positivos... Isto posto, pensa em ti próprio.
Cada
instante da experiência física mais te aproxima da realidade
espiritual. Reflexiona como te encontras, o que já fizeste, o que
possuis para conduzir, porquanto também desencarnarás, apesar da
saúde que ora desfrutas ou da situação em que laboras otimista.
Diante dos que partiram na direção da Morte, assume o compromisso
de preparar-te para o reencontro com eles na Vida abundante e não
adies realizações superiores, que te serão valiosas. Sabendo-os
vivos, enxuga o pranto que a dor pungente da grande transição
propicia, considerando que, além da sepultura aparentemente
misteriosa, a
vida estua
e, depois
do umbral
de cinza e pó em que o corpo se converte, brilha
a madrugada da Imortalidade que nos domina e felicita.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro Celeiro de Bênçãos
DESPEDIDA
NA MORTE
Noel
de Carvalho
Das
emoções, a mais forte,
Que
mais nos amarga a vida,
É
a que sentimos na morte
No
instante da despedida.
Psicografia
de Chico Xavier
Do
livro Sorrir e Pensar
Nenhum comentário:
Postar um comentário
(-: , Olá, seja bem vindo, se o seu comentário for legal, e não trouxer conteúdo agressivo, ele será postado.