Tema da
semana
“Muito se
pedirá aquele que muito recebeu”
de 26/08/2013
a 01/09/2013
Emmanuel
O reino da vida, além da morte, não é
domicílio do milagre. Passa o corpo, em trânsito pra a natureza inferior que
lhe atrai os componentes, entretanto, a alma continua na posição evolutiva em
que se encontra.
Cada inteligência apenas consegue
alcançar a periferia do círculo de valores e imagens dos quais se faz o centro gerador.
Ninguém pode viver em situação que
ainda não concebe.
Dentro da nossa capacidade de auto
projeção, erguem-se os nossos limites.
Em suma, cada ser apenas atinge a
vida, até onde possa chegar a onda do pensamento que lhe é próprio.
A mente primitivista de um mono,
transposto o limiar da morte, continua presa aos interesses da furna que lhe
consolidou os hábitos instintivos.
O índio desencarnado dificilmente
ultrapassa o âmbito da floresta que lhe acariciou a existência.
Assim também, na vastíssima fauna
social das nações, cada criatura dita civilizada, além do sepulcro,
circunscreve-se ao círculo das concepções que, mentalmente, pode abranger.
A residência da alma permanece situada
no manancial de seu próprios pensamentos.
Estamos naturalmente ligados às nossas
criações.
Demoramo-nos onde supomos o centro de
nossos interesses.
Facilmente explicável, assim, a
continuidade dos nossos hábitos e tendências, além da morte.
A escravidão ou a liberdade residem no
imo de nosso próprio ser.
Corre a fonte, sob a emanação de
vapores da sua própria corrente.
Vive a árvore rodeada pelos fluidos
sutis que ela mesma exterioriza, através das folhas e das resinas que lhe
pendem dos galhos e do tronco.
Permanece o charco debaixo da
atmosfera pestilencial que ele mesmo alimenta, e brilha o jardim, sob as vagas
do perfume que produz.
Assim também a Terra, com o seu corpo
ciclópico, arrasta consigo, na infinita paisagem cósmica, o ambiente espiritual
de seus filhos.
Atravessado o grande umbral do túmulo,
o homem deseducado prossegue reclamando aprimoramento.
A criatura viciada continua exigindo
satisfação aos apetites baixos.
O cérebro desvairado, entre indagações
descabidas, não foge, de imediato, ao poço de obscuridades em que se submergiu.
E a alma de boa-vontade encontra mil
recursos para adiantar-se na senda evolutiva, amparando o próximo e descobrindo
na felicidade dos outros a própria felicidade.
Em razão das leis que nos governam a
vida, nem sempre o mensageiro que regressa do país da morte procede de planos
superiores e nem a mediunidade será sinônimo de sublimação.
Determinadas inteligências
desencarnadas se comunicam com determinados instrumentos mediúnicos.
Os habitantes de outras esferas buscam
no mundo aqueles com os quais simpatizam e a mente encarnada aceita a visita
das entidades com as quais se afina.
A necessidade do Evangelho, portanto,
como estatuto de edificação moral dos fenômenos espíritas, é impositivo
inadiável. Com a Boa Nova, no mundo abençoado e fértil da nossa Doutrina de luz
e amor, possuímos a estrada rela para a nossa romagem de elevação.
Do livro “Fonte viva”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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DEVER
Recebemos o ministério
da luz espiritual e
não podemos esquecer
que os milhões de irmãos
nossos podem recorrer a palavra
"direito" nos círculos do mundo;
a nós todos cabe com Jesus o
"dever" de servir em seu nome,
sem exigências.
Bezzera de Menezes
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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