Tema
da semana
“Parábola
do mau rico”
de
21/10/2013 a 27/10/2013
Momento
Espírita
Quando
o pólen vai conduzido pelas patinhas dos insetos e pelo vento,
observamos o curioso fenômeno da fertilização no reino vegetal.
Essa
integração entre o vento, as plantas e os animais nos fala da
beleza que caracteriza as Leis do Criador.
Mas
as flores e os frutos que decorrem dessa integração nos falam da
riqueza de Deus, a saciar a sede de beleza e a fome de Sua criação
animal.
Quando
as poeiras celestes se reúnem nos cenários cósmicos e cantam
o nascimento de um novo astro, conseguimos ver a beleza do
Criador a inundar os espaços.
Porém,
ao olharmos a olho nu ou por meio de equipamentos tecnológicos, a
infinidade de astros nos céus, constatamos a riqueza de Deus, a nos
falar dos universos sem conta.
Quando
observamos a movimentação do verme no solo, transformando a matéria
em húmus fertilizante; quando vemos a ação dos seres unicelulares
desde a ameba, no ciclo do progresso, temos a beleza da obra Divina
em ampla demonstração.
Entretanto,
ao vermos a multiplicidade das formas animais, das cores, da
plumagem, das peles, constatamos como tudo isso exprime a riqueza de
Deus.
Quando
nos permitimos as observações no mundo da irracionalidade, das
reações animais nos impulsos do instinto e o acerto dessas reações,
somos levados a penetrar os campos da beleza do Pai, que unifica o
vaga-lume e o chimpanzé, a mosca e o dromedário, a formiga e o
leão, na vasta cadeia da evolução animal.
Todavia,
ao verificarmos as experiências humanas que reúnem em si todos os
progressos dos seres inferiores à humanidade; ao constatarmos as
sofisticações intelectuais, morais, espirituais do homem não
se pode ficar indiferente a essas demonstrações da riqueza de Deus.
Tudo
nos leva a conceber a Inteligência Suprema como a beleza e a riqueza
plenas e perfeitas a penetrar e envolver os mundos.
E,
ao reconhecer a nossa condição de filhos desse grande Pai, nos
sentimos herdeiros das constelações, donos da vida, uma vez que é
o nosso Pai o dono de tudo.
Observamos
que toda a feiúra e a pobreza que vemos sobre o planeta é devida às
construções infelizes do ser humano.
É
o homem que cava para si mesmo abismos de dor e veredas de morte, em
razão de dar ouvidos às sombras que ainda existem em sua
intimidade.
No
entanto, não há porque persistir em conservar as pobrezas da mente
e do coração, desde que em Deus tudo é beleza, riqueza, um campo
de vibrante evolução.
O
que devemos buscar é o aprimoramento da alma, o embelezamento íntimo
e a riqueza do caráter, a fim de que desenvolvamos em nós o Reino
dos Céus, na marcha para a evolução.
* * *
Aprendamos
a descobrir, ao nosso redor, a beleza e a riqueza de Deus a fim de
que, assim sintonizados, sejamos estetas da beleza, artífices da paz
e promotores do bem, nesse universo de ações, vibrações,
sentimentos, em que nos movemos.
Redação
do Momento Espírita, com base no cap.
Beleza
e riqueza de Deus,
do livro Em
nome de Deus,
pelo
Espírito José Lopes Neto, psicografado por Raul Teixeira,
ed.
Fráter. Disponível no cd Momento Espírita, v. 19, ed. Fep.
Em
22.08.2011.
RIQUEZA
Aprendamos
a recolher pedras e espinhos,
como
quem sabe que deles surgem o ouro
da
experiência e as rosas da alegria riquezas
de
nossa marcha.
Emmanuel
Do
livro “Dicionário da Alma”
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
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