Tema
da semana
“O que é preciso para ser salvo. Parábola
do bom samaritano”
de
30/09/2013 a 06/10/2013
Joanna
de Ângelis
“Toda
a moral
de Jesus se resume na caridade e
na humildade,
isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.”
O
EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 15º — Ítem 3.
Conta
Lucas, no versículo 25 e seguintes, do Capítulo 10, do Evangelho,
que interrogado o Mestre por um doutor pusilâmine que o tentava, a
respeito da herança celeste, narrou-lhe o Senhor, após inquiri-lo
sobre a Lei, a parábola do bom samaritano, a fim de informar-lhe, na
aplicação do amor, quem seria o próximo.
Sintetizemos
a narrativa: “Assaltado por malfeitores, um pobre homem foi deixado
à margem da estrada que descia de Jerusalém a Jericó. Casualmente
passou pela mesma via um doutor, e depois um levita que, embora o
vissem, seguiram indiferentes. Um samaritano, porém, por ali
passando e o vendo, tomou-se de piedade e o assistiu carinhosamente,
conduzindo-o na sua alimária até uma hospedaria onde o deixou
cercado de cuidados, dispondo-se a
resgatar
quaisquer
compromissos
excessivos,
quando
por
ali
passasse
de retorno”. E ante o
assombro do interlocutor O Mestre indagou-lhe, quem seria o próximo
do
homem
sofrido,
ao
que
este
respondeu:
“O
que
usou
de
misericórdia para com
ele”. Disse, então, Jesus: “Vai, e faze da mesma maneira”.
Considerando
as nobres sessões de socorro mediúnico aos desencarnados em
sofrimento, hoje realizadas pelos adeptos da Doutrina Cristã,
recorramos ao ensino de Jesus, na excelente parábola.
O
recinto das experiências medianímicas pode ser comparado à
hospedagem acolhedora e gentil; o homem caído na orla do caminho,
consideremo-lo o espírito tombado nos próprios enganos; o médium
doutrinador assemelhemo-lo ao encarregado da estalagem; os médiuns
recalcitrantes examinemo-los como o doutor indiferente e o levita sem
piedade; o médium obediente ao mandato do serviço socorrista
tenhamo-lo como o bom samaritano e a via entre Jerusalém e Jericó
convencionemos a estrada dos deveres fraternos por onde todos
transitamos. Ainda poderíamos considerar o bálsamo e o unguento
postos nas feridas do assaltado como sendo as orações do círculo
de corações devotados à tarefa mediúnica; as moedas pagas ao
hospedeiro simbolizemo-las como as renúncias e dificuldades, lutas e
testemunhos solicitados aos membros da reunião e o doutor da lei,
zombeteiro e frio, representemos como sendo os companheiros
conhecedores da vida imortal, notificados das surpresas além do
túmulo, indiferentes, entretanto, às tarefas sacrificiais do
auxílio fraterno.
Se
abrasado pela mensagem espírita, militas na mediunidade, em qualquer
das suas múltiplas manifestações, ou fazes parte de algum círculo
de socorro espiritual, unge-te de bondade e dá a tua quota de
esforço aos falidos na via da Imortalidade.
Não
lhes imponhas verbosidades estrondosas nem debatas, apaixonado,
convicções...
Fala-lhes
do novo Amanhã e medica-os agora, socorrendo-os com bondade e
abnegação.
Sê,
em qualquer função que desempenhes na tarefa espírita de
assistência mediúnica, o “bom samaritano”, considerando todo e
qualquer espírito que chegue ao núcleo de trabalho, não como o
adversário de ontem, o obsessor de hoje ou o sempre inimigo, mas
como o teu próximo a quem deves ajudar, assim como Jesus, redivivo
na Mensagem Espírita, continua ajudando- te carinhoso e anônimo.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro Espírito e Vida
“...Estreita
é a porta e apertado o caminho que conduz para vida....”
Jesus;
Mateus, 7:4
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