quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Considerando a parábola do bom samaritano

Tema da semana
O que é preciso para ser salvo. Parábola do bom samaritano
de 30/09/2013 a 06/10/2013

Joanna de Ângelis

Toda a moral de Jesus se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho.”
O EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO Capítulo 15º — Ítem 3.

Conta Lucas, no versículo 25 e seguintes, do Capítulo 10, do Evangelho, que interrogado o Mestre por um doutor pusilâmine que o tentava, a respeito da herança celeste, narrou-lhe o Senhor, após inquiri-lo sobre a Lei, a parábola do bom samaritano, a fim de informar-lhe, na aplicação do amor, quem seria o próximo.

Sintetizemos a narrativa: “Assaltado por malfeitores, um pobre homem foi deixado à margem da estrada que descia de Jerusalém a Jericó. Casualmente passou pela mesma via um doutor, e depois um levita que, embora o vissem, seguiram indiferentes. Um samaritano, porém, por ali passando e o vendo, tomou-se de piedade e o assistiu carinhosamente, conduzindo-o na sua alimária até uma hospedaria onde o deixou cercado de cuidados, dispondo-se a resgatar quaisquer compromissos excessivos, quando por ali passasse de retorno”. E ante o assombro do interlocutor O Mestre indagou-lhe, quem seria o próximo do homem sofrido, ao que este respondeu: “O que usou de misericórdia para com ele”. Disse, então, Jesus: “Vai, e faze da mesma maneira”.

Considerando as nobres sessões de socorro mediúnico aos desencarnados em sofrimento, hoje realizadas pelos adeptos da Doutrina Cristã, recorramos ao ensino de Jesus, na excelente parábola.

O recinto das experiências medianímicas pode ser comparado à hospedagem acolhedora e gentil; o homem caído na orla do caminho, consideremo-lo o espírito tombado nos próprios enganos; o médium doutrinador assemelhemo-lo ao encarregado da estalagem; os médiuns recalcitrantes examinemo-los como o doutor indiferente e o levita sem piedade; o médium obediente ao mandato do serviço socorrista tenhamo-lo como o bom samaritano e a via entre Jerusalém e Jericó convencionemos a estrada dos deveres fraternos por onde todos transitamos. Ainda poderíamos considerar o bálsamo e o unguento postos nas feridas do assaltado como sendo as orações do círculo de corações devotados à tarefa mediúnica; as moedas pagas ao hospedeiro simbolizemo-las como as renúncias e dificuldades, lutas e testemunhos solicitados aos membros da reunião e o doutor da lei, zombeteiro e frio, representemos como sendo os companheiros conhecedores da vida imortal, notificados das surpresas além do túmulo, indiferentes, entretanto, às tarefas sacrificiais do auxílio fraterno.

Se abrasado pela mensagem espírita, militas na mediunidade, em qualquer das suas múltiplas manifestações, ou fazes parte de algum círculo de socorro espiritual, unge-te de bondade e dá a tua quota de esforço aos falidos na via da Imortalidade.

Não lhes imponhas verbosidades estrondosas nem debatas, apaixonado, convicções...

Fala-lhes do novo Amanhã e medica-os agora, socorrendo-os com bondade e abnegação.

Sê, em qualquer função que desempenhes na tarefa espírita de assistência mediúnica, o “bom samaritano”, considerando todo e qualquer espírito que chegue ao núcleo de trabalho, não como o adversário de ontem, o obsessor de hoje ou o sempre inimigo, mas como o teu próximo a quem deves ajudar, assim como Jesus, redivivo na Mensagem Espírita, continua ajudando- te carinhoso e anônimo.

Psicografia de Divaldo Franco do livro Espírito e Vida


...Estreita é a porta e apertado o caminho que conduz para vida....”
Jesus; Mateus, 7:4



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