quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Em torno da caridade

Tema da semana
O que é preciso para ser salvo. Parábola do bom samaritano
de 30/09/2013 a 06/10/2013

Emmanuel

Não olvides que a caridade, é o coração no teu gesto.

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Espalharás o ouro a mancheias, entretanto, se não sabes emoldurar de carinho a tua manifestação de bondade, as moedas de tua bolsa serão, muitas vezes, escárnio e humilhação, sobre a dor dos infortunados.

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Ensinarás a verdade, com segurança, contudo, se a tua palavra não estiver temperada com a brandura da paciência, quase sempre, o teu verbo, apesar de nobre e culto, não passará de azorrague no semblante ferido de teus irmãos.

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Recorda que a Providência Infinita nos estende o socorro do Céu de mil modos, em cada instante do dia, e descerrando tua alma à Grande Compreensão, não admitas que a sombra te avilte o culto da gentileza.

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Muitos dão, mas raros sabem dar.

O pão, misturado de reprimendas, amarga mais que o fel e a lição, que se ajusta a críticas e reproches, pode ser comparada à tela preciosa que a ironia apedreja.

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A beneficência não se levanta por bandeira de superfície.

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Vale mais a tua frase, versada em solidariedade e entendimento, para o companheiro que jaz sob o gelo de desanimo, que todos os tesouros amoedados da Terra.

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Vale mais teu braço amigo ao irmão caído no precipício do sofrimento, que a mais ampla biblioteca do mundo em cintilações verbalistas na tua boca.

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Lembra-te de que só o amor pode curar as chagas da penúria e da ignorância e aprende a doá-lo aos que te rodeiam, nas maneiras em que te exprimes, porque a caridade não é uma voz que fala, mas um poder que irradia.

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Abraça a fé que te enobrece a existência e segue o valioso roteiro que as suas revelações te traçam à luta, mas não te esqueças de içar o coração, na marcha cotidiana, para que a tua vida seja, realmente, um poema de luz e fraternidade, consoante a lição do poema de luz e fraternidade, consoante a lição do Mestre Divino que, ainda mesmo na cruz, foi o amor generoso e triunfante, atravessando o vale escuro da morte, para convertê-la em eterna ressurreição.

Do livro “Caridade”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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SOCORRO
Enquanto não despertamos,
para o socorro dos nossos semelhantes,
dividindo com eles as alegrias e facilidades que nos fornecem,
não nos aproximaremos da tranquilidade que deve povoar a nossa alma.
Isabel Campos
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


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