quinta-feira, 24 de outubro de 2013

O capital dos minutos

Tema da semana
Parábola do mau rico
de 21/10/2013 a 27/10/2013

Scheilla

No tamanho da Terra, em toda parte, surge a erva daninha.

Aqui, chama-se tiririca, além é joio imprestável, mais adiante guarda o nome de escalracho destruidor.

No fundo, é sempre mato inculto, impedindo a germinação da boa semente e consumindo a vitalidade do solo.

Extensos tratos de gleba proveitosa permanecem dominados por essa relva improdutiva e renascente, onde tanta árvore generosa poderia crescer e produzir para a alegria e segurança de todos.

Referimo-nos a esse elemento invasor para lembrar o vosso valioso capital dos minutos.

Quanta felicidade poderemos plantar com a bênção de meia hora? Quanto estudo nobre investir-nos-á na posse de elevados conhecimentos com apenas alguns instantes de leitura e reflexão?

Dez minutos na conversação digna ou na visita confortadora podem operar a renovação de muitos destinos. Um quarto de hora na assistência aos enfermos ou no trabalho gratuito em favor do próximo consegue prodígios na vitória do bem.

Entretanto, contra a plantação de semelhantes recursos nas leiras do tempo, encontramos a tiririca da maledicência, o joio do azedume verbal e o escalracho das críticas ociosas fantasiadas de interesse pela salvação apressada dos outros...

No fundo, porém, é sempre a conversa inútil que aniquila as mais nobres oportunidades de serviço e progresso.

Não olvidemos o capital dos minutos, a riqueza capaz de comprar-nos a sublimação para a vida eterna, se atendermos à edificação da verdadeira fraternidade.

E com os talentos do amor e da fé, procuremos servir sem repouso, recordando a afirmação do Mestre Divino:

Meu Pai trabalha até hoje e eu trabalho também”.

Psicografia de Francisco Cândido Xavier
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RIQUEZA
Recebamos o quinhão de lutas que o Alto nos designa e
avancemos para diante, compreendendo
em nossa dor bem sofrida e bem aproveitada,
a nossa riqueza, para a vida imperecível.
Plautino
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.


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