Tema
da semana
“Aborto”
De
18/11/2013 a 24/11/2013
Emmanuel
Pergunta
– Constitui crime a provocação do aborto, em qualquer período de
gestação?
Resposta
– Há crime sempre que transgredis a lei de Deus. Uma mãe, ou quem
quer que seja, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança
antes do seu nascimento, por isso que impede uma alma de passar pelas
provas a que serviria de instrumento o corpo que se estava formando.
– Item n° 358, de "O Livro dos espíritos".
Falamos
naturalmente acerca de relações internacionais, sociais, públicas,
comerciais, clareando as obrigações que elas envolvem; no entanto,
muito frequentemente marginalizamos as relações sexuais – aquelas
em que se fundamentam quase todas as estruturas da ação
comunitária.
Esquece-se,
habitualmente, de que o homem e a mulher, via de regra, experimentam
instintivo horror à solidão e que, à vista disso, a comunhão
sexual reclama segurança e duração para que se mostre assentada
nas garantias necessárias.
Impraticável,
sem dúvida, impor a continuidade da ligação entre duas criaturas,
a preço de violência; no entanto, à face das contingências e
contratempos pelos quais o carro da união esponsalícia deve passar
pelas estradas do mundo, as leis da vida, muito sabiamente,
estabelecem nos filhos os elos da comunhão entre os cônjuges,
atribuindo-lhes a função de fixadores da organização familiar;
com a colaboração deles, os deveres do companheiro e da
companheira, no campo da assistência recíproca, se revelam mais
claramente perceptíveis e o lar se alteia por escola de
aperfeiçoamento e de evolução, em marcha para a aquisição de
mais amplos valores do espírito, no Mundo Maior.
De
todos os institutos sociais existentes na Terra, a família é o mais
importante, do ponto de vista dos alicerces morais que regem a vida.
É
pela conjunção sexual entre o homem e a mulher que a Humanidade se
perpetua no Planeta; em virtude disso, entre pais e filhos residem os
mecanismos da sobrevivência humana, quanto à forma física, na face
do orbe.
Fácil
entender que é assim justamente que nós, os espíritos eternos,
atendendo aos impositivos do progresso, nos revezamos na arena do
mundo, ora envergando a posição de pais, ora desempenhando o papel
de filhos, aprendendo, gradativamente, na carteira do corpo carnal,
as lições profundas do amor – do amor que nos soerguerá, um dia,
em definitivo, da Terra para os Céus.
Com
semelhantes notas, objetivamos tão-só destacar a expressão
calamitosa do aborto criminoso, praticado exclusivamente pela fuga ao
dever.
Habitualmente
– nunca sempre – somos nós mesmos quem planifica a formação da
família, antes do renascimento terrestre, com o amparo e a
supervisão de instrutores beneméritos, à maneira da casa que
levantamos no mundo, com o apoio de arquitetos e técnicos distintos.
Comumente
chamamos a nós antigos companheiros de aventuras infelizes,
programando-lhes a volta em nosso convívio, a prometer-lhes socorro
e oportunidade, em que se lhes reedifique a esperança de elevação
e resgate, burilamento e melhoria.
Criamos
projetos, aventamos sugestões, articulamos providências e
externamos votos respeitáveis, englobando-nos com eles em salutares
compromissos que, se observados, redundarão em bênçãos
substanciais para todo o grupo de corações a que se nos vincula a
existência.
Se,
porém, quando instalados na Terra, anestesiamos a consciência,
expulsando-os de nossa companhia, a pretexto de resguardar o próprio
conforto, não lhes podemos prever as reações negativas e, então,
muitos dos associados de nossos erros de outras épocas, ontem
convertidos, no Plano Espiritual, em amigos potenciais, à custa das
nossas promessas de compreensão e de auxílio, fazem-se hoje – e
isso ocorre bastas vezes, em todas as comunidades da Terra –
inimigos recalcados que se nos entranham à vida íntima com tal
expressão de desencanto e azedume que, a rigor, nos infundem mais
sofrimento e aflição que se estivessem conosco em plena experiência
física, na condição de filhos problemas, impondo-nos trabalho e
inquietação.
Admitimos
seja suficiente breve meditação, em torno do aborto delituoso, para
reconhecermos nele um dos grandes fornecedores das moléstias de
etiologia obscura e das obsessões catalogáveis na patologia da
mente, ocupando vastos departamentos de hospitais e prisões.
Do
livro “Vida e sexo”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
---
VIDA
A
vida responde ao nosso esforço
na
mesma intensidade do nosso
impulso
na criação do bem.
Isabel
campos
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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