Tema
da semana
“Causas
anteriores das aflições”
de
04/10/2013 a 10/11/2013
Emmanuel
1
– Como podemos compreender
os resultados de nossas experiências anteriores?
Para
compreender os resultados de nossas experiências anteriores, basta
que o homem observe as próprias tendências, oportunidades, lutas e
provas.
2
– Como entender, na essência, as dívidas ou vantagens que
trazemos das existências passadas?
Estudos
que efetuamos corretamente, ainda que terminados há longo tempo,
asseguram-nos títulos profissionais respeitáveis. Faltas praticadas
deixam azeda sucata de dores na consciência, pedindo reparação. Se
plantamos preciosa árvore, desde muito, é natural venhamos a
surpreendê-la, carregada de utilidades e frutos para os outros e
para nós. Se nos empenhamos num débito, é justo suportemos a
preocupação de pagar.
3
– Qual a lição que as horas nos ensinam?
Meditemos
a simples lição das horas. Comumente, durante a noite, o homem
repousa e dorme; em sobrevindo a manhã, desperta e levanta-se com os
bens ou com os males que haja procurado para si mesmo, no transcurso
da véspera.
Assim,
a vida e a morte, na lei da reencarnação que rege o destino.
4
– Qual a situação moral da alma no túmulo e no berço?
No
túmulo, a alma, ainda vinculada ao crescimento evolutivo, entra na
posse das alegrias e das dores que amontoou sobre a própria cabeça;
no berço, acorda e retoma o arado da experiência, nos créditos que
lhe cabe desenvolver e nos débitos que está compelida a resgatar.
5
– Em síntese, onde permanece, espiritualmente, a criatura
reencarnada?
Cada
criatura reencarnada permanece nas derivantes de tudo o que fez
consigo e com o próximo.
6
– Qual a explicação lógica das enfermidades congênitas?
Os
grandes delitos operam na alma estados indefiníveis de angústia e
choque, daí nascendo a explicação lógica das enfermidades
congênitas, às vezes inabordáveis a qualquer tratamento.
7
– O que ocorre aos suicidas nas vidas ulteriores?
Suicidas
que estouraram o crânio ou que se entregaram a enforcamento, depois
de prolongados suplícios, nas regiões purgatoriais, frequentemente,
após diversos tentames frustrados de renascimento, readquirem o
corpo de carne, mas transportam nele as deficiências do corpo
espiritual, cuja harmonia desajustaram. Nessa fase, exibem cérebros
retardados ou moléstias nervosas obscuras.
8
– E os protagonistas de tragédias passionais?
Protagonistas
de tragédias passionais, violentas e obscuras, criminosos de guerra,
aproveitadores de lutas civis, que manejam a desordem para acobertar
interesses escusos, exploradores do sofrimento humano, caluniadores,
empreiteiros do aborto e devassidão e malfeitores outros, que a
justiça do mundo não conseguiu cadastrar, voltam à reencarnação
em tribulações compatíveis com os débitos que assumiram e, muitas
vezes, junto das próprias vítimas, sob o mesmo teto, marcados por
idênticos laços consanguíneos, tolerando-se mutuamente até a
solução dos enigmas que criaram contra si mesmos, atentos ao
reequilibro de que se veem necessitados; ou sofrem a pena do resgate
preciso em desastres dolorosos, integrando os quadros inquietantes
dos acidentes em que se desdobra o resgate do espírito reencarnado,
seja nos transes individuais ou nas provações coletivas.
9
– E aos cúmplices de erros e enganos?
As
grandes dificuldades não caem exclusivamente sobre os suicidas e
homicidas comuns. Quantos se fizeram instrumentos diretos ou
indiretos das resoluções infelizes que se adotaram são impelidos a
recebê-los nos próprios braços, ofertando-lhes o recinto doméstico
por oficina de regeneração.
10
– O que ocorre àqueles que provocaram o suicídio de alguém?
Se
levianamente provocamos o suicídio de alguém, é possível que
tenhamos esse mesmo alguém, muito breve, na condição de um filho
problema ou de um familiar padecente, requisitando-nos auxílio, na
medida das responsabilidades que assumimos, na falência a que se
arrojou.
11
– Que acontece àqueles que impelem o próximo à falência moral?
Se
instilamos viciação e criminalidade em companheiros do caminho,
asfixiando-lhes as melhores esperanças na desencarnação prematura,
é certo que se corporificarão, de novo, na Terra, ao nosso lado, a
fim de que lhes prestemos concurso imprescindível à reeducação,
na pauta dos compromissos a que enredamos, ao precipitá-los aos
enganos terríveis de que buscam se desvencilhar, abatidos e
desditosos.
Nas
mesmas circunstâncias, carreamos em nós, enraizados nas forças
profundas da mente, os bens ou os males que cultivamos.
12
– E o que ocorre aos desencarnados que malbarataram os tesouros da
emoção e da ideia?
Quando
desencarnados, não fugimos as leis de causa e efeito.
Se
malbaratamos os tesouros da Terra, deambulamos nas esferas
espirituais por doentes da alma, que a perturbação ensandece,
fadados a reaparecer no plano carnal com as enfermidades
consequentes, a se entranharem, nos tecidos orgânicos, que nos
compõem a vestimenta física.
13
– E aqueles que se entregam aos desequilíbrios do sexo?
Se
abraçamos desequilíbrios de sexo, agravados com padecimentos
alheios por nossa conta, aguentamos inibições genésicas, muitas
vezes, com o cansaço precoce e a distrofia muscular, a epilepsia ou
o câncer, de permeio.
14
– E àqueles que perpetram crimes?
Se
perpetramos crimes na pessoa dos semelhantes, eis-nos a frente de
mutilações dolorosas.
15
– E àqueles que se entregam às extravagâncias da mesa?
Se
nos entregamos às extravagâncias da mesa, arcamos com ulcerações
e gastralgias que persistem tanto tempo quanto se nos perdurem as
alterações do veículo espiritual.
16
– E àqueles que se afeiçoam ao alcoolismo?
Se
nos afeiçoamos ao alcoolismo ou ao abuso de entorpecente, somos
induzidos à loucura ou à idiotia seja onde for.
17
– E àqueles que se empenham em delitos de maledicência e calúnia?
Se
nos empenhamos em delitos de maledicência e calúnia, atravessamos
vastos períodos de surdez ou mudez, precedidas ou seguidas por
distonias correlatas.
18
– As consequências de nossos erros se verificam apenas na forma de
doenças comuns?
Não.
Além disso, é preciso contar com as probabilidades da obsessão,
porquanto, cada vez que ofendemos aos que partilham a marcha,
atraímos, em prejuízo próprio, as vibrações de revolta ou
desespero daqueles que se categorizam por vítimas de nossas ações
impensadas.
19
– Qual deve ser nossa atitude perante as provas da vida?
Diante
das provas inquietantes que se demoram conosco, aprendamos a
refletir, para auxiliar, melhorar, amparar e servir aqueles que nos
cercam.
20
– Quais as relações entre o presente, o passado e o futuro?
Todos
estamos no presente, com o ensejo de construir o futuro, mas
envolvidos nas consequências do passado que nos é próprio. Isso
porque tudo aquilo que a criatura semeie, isso mesmo colherá.
Do
livro “Leis de Amor”.
Psicografia
de Waldo Vieira.
PASSADO
O
passado é uma forte raiz,
que
necessitamos reajustar no presente,
a
fim de que o futuro seja portador das bênçãos que reclamamos.
Nina
Arueira
Fragmento
do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de “Francisco Cândido Xavier”.
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