Tema da semana
“Causas anteriores das aflições”
De 04/11/2013 a 10/11/2013
Joanna de Ângelis
“Se, ao contrário, concentramos o pensamento, não no corpo, mas
na alma, fonte da vida, ser real a tudo sobrevivente, lastimaremos menos a perda do corpo, antes fonte de misérias e dores.”
O CÉU E O INFERNO 1ª parte, Capítulo 2º — Item 4.
Ei-los misturados em todo lugar.
Sofrimento causado pela evocação de um amor violento que passou célere, e aflição de quem, não tendo amado, deseja escravizar-se
desnecessariamente.
Sofrimento decorrente
do
desejo de perseguir quando gostaria de fazê-lo,
e aflição, porque, perseguido, não tem oportunidade de também perseguir.
Sofrimento pela dor que se agasalha no coração, santificando o espírito, e aflição em face da dor, por não poder fazer quanto gostaria, comprometendo- se
muito mais.
Sofrimento nascido no desequilíbrio da ambição que deslocou a linha básica do caráter, e aflição, porque, desejando e possuindo tanto não pode fruir
quanto pensava gozar.
Sofrimento derivado da revolta de não ser feliz nos moldes que planejou, e
aflição por ter a felicidade ao alcance das mãos, constatando, porém, quanta
treva e pranto se guardam sob o manto brilhante dessa felicidade.
Sofrimento por muito ter e constatar nada ter, e aflição por nada ter e descobrir quanto poderia ter.
Sofrimento na cruz dos desajustes emocionais, e aflição causada pelos desajustes na cruz do dever reparador.
Sofrimento em quem luta pela reabilitação, e aflição em quem, errando,
não
tem força para reabilitar-se.
Sofrimento que vergasta, e aflição buscada para vergastar.
É, no entanto, o sofrimento uma via de purificação, e a aflição um meio
libertador para quem, mantendo o encontro com a verdade elege, na recuperação dos valores morais, a abençoada rota através da qual o espírito se
encontra consigo mesmo, depois das múltiplas
Lutas do caminho por onde
jornadeia, quando desatento e infeliz.
Com
Jesus aprendeste que sofrer, recuperando-se interiormente, é libertar-se, e afligir-se, buscando renovação, é ascender.
Empenha-te, valoroso, no esforço da eliminação do mal que ainda reside
em
ti, pagando o tributo do sofrimento e da aflição à consciência. Recorda que
antes da manhã clara e luminosa da Ressurreição do Mestre houve a sombra
da
traição e a infâmia da Cruz, como ensinamento
de
que, precedendo a
madrugada fulgurante
da
imortalidade triunfal, defrontarás a noite de silêncio e testemunho como prenúncio
da radiosa festa de luz e liberdade definitiva, que alcançarás por fim.
Psicografia de Divaldo Franco do livro
Espírito e Vida
A Aflição, na essência, é reflexo intangível do mal forjado pela
criatura que a experimenta, e todo mal representa vírus da alma, suscetível de
alastrar-se ao modo de epidemia mental devastadora.
Referência:
VIEIRA, Waldo. Seareiros de volta. Diversos autores espirituais. Prefácio de Elias Barbosa. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Sê um reflexo do Cristo
VIEIRA, Waldo. Seareiros de volta. Diversos autores espirituais. Prefácio de Elias Barbosa. 6a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2005. - Sê um reflexo do Cristo
Nenhum comentário:
Postar um comentário
(-: , Olá, seja bem vindo, se o seu comentário for legal, e não trouxer conteúdo agressivo, ele será postado.