Tema
da semana
“Arbitrariedade”
De
01/12/2013 a 08/12/2013
Emmanuel
"Deixai
crescer ambos juntos até a ceifa e, por ocasião da ceifa, direi aos
ceifeiros: Colhei primeiro o joio e atai-o em molhos para o queimar."
- Jesus. (MATEUS, 13:30.)
Quando
Jesus recomendou o crescimento simultâneo do joio e do trigo, não
quis senão demonstrar a sublime tolerância celeste, no quadro das
experiências da vida.
O
Mestre nunca subtraiu as oportunidades de crescimento e santificação
do homem e, nesse sentido, o próprio mal, oriundo das paixões menos
dignas, é pacientemente examinado por seu infinito amor, sem ser
destruído de pronto.
Importa
considerar, portanto, que o joio não cresce por relaxamento do
Lavrador Divino, mas sim porque o otimismo do Celeste Semeador nunca
perde a esperança na vitória final do bem.
O
campo do Cristo é região de atividade incessante e intensa. Tarefas
espantosas mobilizam falanges heroicas; contudo, apesar da dedicação
e da vigilância dos trabalhadores, o joio surge, ameaçando o
serviço.
Jesus,
porém, manda aplicar processos defensivos com base na iluminação e
na misericórdia. O tempo e a bênção do Senhor agem devagarinho e
os propósitos inferiores se transubstanciam.
O
homem comum ainda não dispõe de visão adequada para identificar a
obra renovadora. Muitas plantas espinhosas ou estéreis são
modificadas em sua natureza essencial pelos filtros amorosos do
Administrador da Seara, que usa afeições novas, situações
diferentes, estímulos inesperados ou responsabilidades ternas que
falem ao coração; entretanto, se chega a época da ceifa, depois do
tempo de expectativa e observação, faz-se então necessária a
eliminação do joio em molhos.
A
colheita não é igual para todas as sementes da terra. Cada espécie
tem o seu dia, a sua estação.
Eis
por que, aparecendo o tempo justo, de cada homem e de cada
coletividade exige-se a extinção do joio, quando os processos
transformadores de Jesus foram recebidos em vão. Nesse instante,
vemos a individualidade ou o povo a se agitarem através de aflições
e hecatombes diversas, em gritos de alarme e socorro, como se
estivessem nas sombras de naufrágio inexorável. No entanto,
verifica-se apenas a destruição de nossas aquisições ruinosas ou
inúteis. E, em vista do joio ser atado, aos molhos, uma dor nunca
vem sozinha.
Do
livro “Vinha de Luz”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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INJÚRIA
Repara
a terra pobre, humilde e boa,
Enlameada
ao temporal violento...
Aos
golpes rudes de granizo e vento,
Olvida em paz a injúria que a magoa.
Auta de Souza
Olvida em paz a injúria que a magoa.
Auta de Souza
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.
Psicografia de “Francisco Cândido Xavier”.
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