Tema
da semana
“Aceitar
as pessoas”
de
16/12/2013 a 22/12/2013
Allan
Kardec
18
– Queridos
amigos, sede severos para vós mesmos e indulgentes para as fraquezas
alheias. Essa é também uma forma de praticar a santa caridade, que
bem poucos observam. Todos vós tendes más tendências a vencer,
defeitos a corrigir, hábitos a modificar. Todos vós tendes um fardo
mais ou menos pesado que alijar, para subir ao cume da montanha do
progresso. Por que, pois, ser tão clarividentes quando se trata do
próximo, e tão cegos quando se trata de vós mesmos? Quando
deixareis de notar, no olho de vosso irmão, um argueiro que o fere,
sem perceber a trave que vos cega e vos faz caminhar de queda em
queda? Crede nos Espíritos, vossos irmãos. Todo homem bastante
orgulhoso para se julgar superior, em virtudes e méritos, aos seus
irmãos encarnados, é insensato e culpado e Deus o castigará, no
dia da sua justiça. O verdadeiro caráter da caridade é a modéstia
e a humildade, e consiste em não se verem superficialmente os
defeitos alheios, mas em se procurar destacar o que há de bom e
virtuoso no próximo. Porque, se o coração humano é um abismo de
corrupção, existem sempre, nos seus mais ocultos refolhos, os
germes de alguns bons sentimentos, centelhas ardentes da essência
espiritual.
Espiritismo,
doutrina consoladora e bendita, felizes os que te conhecem e empregam
proveitosamente os salutares ensinos dos Espíritos do Senhor! Para
esses, o ensino é claro, e ao longo de todo o caminho eles podem ler
estas palavras, que lhes indicam a maneira de atingir o alvo:
caridade prática, caridade para o próximo como para si mesmo. Em
uma palavra, caridade para com todos e amor de Deus sobre todas as
coisas, porque o amor de Deus resume todos os deveres, e porque é
impossível amar a Deus sem praticar a caridade, da qual Ele faz uma
lei para todas as criaturas.
DUFÉTRE
Bispo
de Nevers, Bordeaux
COMPREENSÃO
Examina
da torre de tua compreensão
os
quadros aflitivos da senda e reconhecerás
que
o mundo e os semelhantes constituem a
nossa
casa e a nossa família, pedindo a bênção
do
auxílio e o bálsamo da piedade.
Agar
Do
livro “Dicionário da Alma”
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
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