quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

No campo de provas

Tema da semana
Provas voluntárias. O verdadeiro cilício”
De 20/01/2014 a 26/01/2014

Emmanuel

Ferir o corpo com a desculpa de conquistar a ascensão da alma é operar o suicídio indireto, pelo qual menosprezamos a Infinita Bondade que no-lo empresta, a fim de que o sol do progresso nos assinale a existência.

Atendendo as sugestões dessa ordem, copiaremos, insensatos, a decisão infeliz do lavrador que destruísse a enxada que o serve, na suposição de auxiliar ao campo, ou o impulso delituoso do operário que desorganizasse as peças da máquina que o obedece, a pretexto de ser mais útil.

O engenho físico é o templo em que somos chamados à escola da regeneração.

Nele possuímos a harpa da vida, em cujas cordas podemos desferir a melodia do trabalho e do sacrifício, da abnegação e do amor, preparando o próprio acesso à exaltação da imortalidade.

O cilício mais precioso ao nosso grande futuro será sempre o da própria renunciação em benefício da felicidade dos outros, aprendendo a ceder de nossas opiniões ou de nosso conforto em auxílio dos corações que nos partilham o calor do teto, os quais, muitas vezes, em provação mais árdua do que a nossa, nos reclamam entendimento e bondade ao preço de nossa dor.

Saibamos sorrir entre lágrimas, fatigar-nos no amparo aos que Deus nos confia, emudecer nossa excessiva agressividade, abraçar quem nos fere e apagar nossos próprios sonhos, a fim de que a segurança e a tranquilidade se façam junto de nós naqueles que nos comungam a experiência e somente assim nossa exaustão corpórea será compreensível e justa, porquanto, de nosso cansaço terá nascido a ventura daqueles que atravessam conosco o vale da sombra terrestre, à procura da luz inextinguível, que reina, soberana, na Espiritualidade Maior.
Quanto mais clara a nossa luz, mais alta a nossa dívida para com as sombras. Quanto mais sublime as nossas noções do bem, mais imperiosos os nossos deveres de socorro às vítimas do mal.

Do livro “Alvorada do reino”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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PROVA
O discípulo distraído costuma
perder-se em variadas e inúteis indagações,
com respeito às provas, olvidando que as provas
mais elevadas da Terra não são aquelas que a dor
tem habitualmente consigo, arrasando muitas vezes os
corações desprevenidos invigilantes. Cada momento de
socorro aos semelhantes, no capítulo da bondade e da tolerância
é, realmente, glorioso minuto de prova benemérita, na qual poderemos
desenvolver nossa capacidade máxima de assimilação do Evangelho Salvador.
Aires de Oliveira
Do livro “Dicionário da alma”.
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.


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