Tema
da semana
“Provas
voluntárias. O verdadeiro cilício”
De
20/01/2014 a 26/01/2014
Emmanuel
Ferir
o corpo com a desculpa de conquistar a ascensão da alma é operar o
suicídio indireto, pelo qual menosprezamos a Infinita Bondade que
no-lo empresta, a fim de que o sol do progresso nos assinale a
existência.
Atendendo
as sugestões dessa ordem, copiaremos, insensatos, a decisão infeliz
do lavrador que destruísse a enxada que o serve, na suposição de
auxiliar ao campo, ou o impulso delituoso do operário que
desorganizasse as peças da máquina que o obedece, a pretexto de ser
mais útil.
O
engenho físico é o templo em que somos chamados à escola da
regeneração.
Nele
possuímos a harpa da vida, em cujas cordas podemos desferir a
melodia do trabalho e do sacrifício, da abnegação e do amor,
preparando o próprio acesso à exaltação da imortalidade.
O
cilício mais precioso ao nosso grande futuro será sempre o da
própria renunciação em benefício da felicidade dos outros,
aprendendo a ceder de nossas opiniões ou de nosso conforto em
auxílio dos corações que nos partilham o calor do teto, os quais,
muitas vezes, em provação mais árdua do que a nossa, nos reclamam
entendimento e bondade ao preço de nossa dor.
Saibamos
sorrir entre lágrimas, fatigar-nos no amparo aos que Deus nos
confia, emudecer nossa excessiva agressividade, abraçar quem nos
fere e apagar nossos próprios sonhos, a fim de que a segurança e a
tranquilidade se façam junto de nós naqueles que nos comungam a
experiência e somente assim nossa exaustão corpórea será
compreensível e justa, porquanto, de nosso cansaço terá nascido a
ventura daqueles que atravessam conosco o vale da sombra terrestre, à
procura da luz inextinguível, que reina, soberana, na
Espiritualidade Maior.
Quanto
mais clara a nossa luz, mais alta a nossa dívida para com as
sombras. Quanto mais sublime as nossas noções do bem, mais
imperiosos os nossos deveres de socorro às vítimas do mal.
Do
livro “Alvorada do reino”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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PROVA
O
discípulo distraído costuma
perder-se
em variadas e inúteis indagações,
com
respeito às provas, olvidando que as provas
mais
elevadas da Terra não são aquelas que a dor
tem
habitualmente consigo, arrasando muitas vezes os
corações
desprevenidos invigilantes. Cada momento de
socorro
aos semelhantes, no capítulo da bondade e da tolerância
é, realmente, glorioso minuto de prova benemérita, na qual poderemos
desenvolver nossa capacidade máxima de assimilação do Evangelho Salvador.
Aires
de Oliveira
Do
livro “Dicionário da alma”.
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier.
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