Tema
da semana
“Limites
da encarnação”
de
27/01/2014 a 02/02/2014
Momento
Espírita
No
Evangelho de Mateus, capítulo dezessete, lemos o seguinte:
Os
discípulos interrogaram Jesus, dizendo: Por
que dizem, pois, os escribas que Elias deve vir primeiro? Ele,
respondendo, disse-lhes:
Elias
certamente há de vir e restabelecerá todas as coisas. Digo-vos,
porém, que Elias já veio e não o reconheceram, antes fizeram dele
o que quiseram.
Então
os discípulos compreenderam que ele falara de João Batista.
Este
texto bíblico não deixa dúvida quanto à reencarnação, já que
os discípulos conheciam os pais de João Batista, e entenderam que
ele era Elias reencarnado.
Várias
pessoas, por não compreenderem bem o mecanismo da reencarnação,
simplesmente a negam.
Entretanto,
homens eminentes que passaram pela Terra e deixaram seus nomes
registrados nas páginas da História, compreendiam que a
reencarnação é a resposta lógica para as questões que uma única
existência deixa em aberto.
Vitor
Hugo, poeta e romancista francês que viveu no século passado, assim
se referia à reencarnação:
De
cada vez que morremos ganhamos mais vida. As almas passam de uma
esfera para a outra sem perda da personalidade, tornando-se cada vez
mais brilhante. Eu sou uma alma. Sei bem que vou entregar à
sepultura aquilo que não sou.
E
afirma ainda: Quando
eu descer à sepultura, poderei dizer, como tantos: "Meu
dia de trabalho acabou. Mas não posso dizer: minha vida acabou. Meu
dia de trabalho se iniciará de novo na manhã seguinte. O túmulo
não é um beco sem saída, é uma passagem. Fecha-se
ao crepúsculo e a aurora vem abri-lo novamente."
Mohandas
Gandhi, líder nacionalista hindu, conhecido como Mahatma Gandhi,
falou da pluralidade das existências dizendo:
A
forma está sempre mudando, sempre perecendo, mas o Espírito que a
anima jamais muda, jamais perece. O verdadeiro amor consiste em se
transferir do corpo para o que reside interiormente, e então
compreender, necessariamente, a unidade de toda a vida que habita
inumeráveis corpos.
Honoré
de Balzac, romancista francês do século dezenove, afirmou:
As
virtudes que adquirimos, e que se desenvolvem em nós lentamente, são
elos invisíveis que ligam cada uma das nossas existências às
outras. Existências das quais apenas o Espírito tem lembranças,
porque a matéria não guarda memória de coisas espirituais. Somente
o pensamento guarda as tradições de uma vida passada.
Arthur
Schopenhauer, filósofo alemão, dizia:
Quando
morremos, lançamos fora a nossa individualidade como roupagem usada,
e nos regozijamos porque estamos para receber outra, nova e melhor.
Léon
Tolstoi, romancista russo, poeta e reformador social, também falou
da reencarnação com as seguintes palavras:
Já
que vivemos através de milhares de sonhos em nossa vida presente,
assim nossa vida presente é apenas uma das muitas milhares de vidas
pelas quais passamos, vindos de outra vida, mais real, para a qual
retornamos após a morte.
* * *
Pitágoras,
filósofo grego que viveu alguns séculos antes de Cristo, assim como
Sócrates, Platão e outros tantos filósofos da Antiguidade, tinham
a convicção da reencarnação dos Espíritos.
Não
se utilizavam do termo reencarnação, mas a ideia da pluralidade das
existências era conhecida e admitida.
A
palavra reencarnação foi criada por Allan Kardec, Codificador do
Espiritismo, no século passado.
Como
dissemos, a palavra é nova, mas a ideia já existia desde tempos
muito remotos.
Redação
do Momento Espírita, com base no livro A
reencarnação através dos séculos,
de Nair Lacerda, ed. Pensamento.Em
14.03.2011.
[...]
A encarnação é um processo de análise. É a subdivisão da
consciência em faculdades diversas, e do sentido único em sentidos
múltiplos, para facilitar seu exercício e conduzir seu
desenvolvimento.
Referência:
TIMPONI,
Miguel. A psicografia ante os tribunais: no seu tríplice aspecto:
jurídico, científico, literário. 5a ed. Rio de Janeiro: FEB, 1978.
- Na França
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