Tema da semana
“O dever”
De 03/03/2014 a 09/03/2014
Joanna de Ângelis
“Sede, pois, vós outros, perfeitos, como perfeito é o vosso Pai celestial.”
(Mateus: capítulo 5º, versículo 48.)
Como diretriz de segurança;
qual
dínamo propulsor
do progresso, semelhante a resistência contra os desequilíbrios, o dever se encontra insculpido como fator preponderante em todo ser que pensa.
Desnaturá-lo ao suborno da
ilusão,
conspurcá-lo
face a injunções constritoras, desconsiderá-lo ao
império da anarquia é descer psiquicamente aos sub-níveis da humanização...
Desertam homens porque lhes faltam os implementos da coragem, estimulados, dizem, pela preponderância da perturbação
que grassa generalizada.
Angustiam-se outros, descoroçoados ante a vitória do desvalor e da astúcia, contemplando os
insucessos contínuos da honra e
da honestidade.
Esmorecem os menos temperados na forja da fé porque fatores negativos
da distrofia social
se
sobrepõem aos lídimos esforços da abnegação...
Equívocos, porém,
não constituem regra;
sempre são
exceções às
normas, da
mesma
forma
que as
sombras não
podem construir realidades, graças à própria essência de que se vitalizam.
O dever, inerente a
todos
os homens, é manifestação da Divina Lei, consubstanciando os objetivos da vida
inteligente na Terra.
“O homem que cumpre o seu dever ama a Deus mais do que
às criaturas e ama as criaturas mais do que a si mesmo.”2
Mesmo que na aparência estejas
no lado
errado, desincumbindo-te dos deveres que te dizem
respeito, não te aflijas. Consciência é presença de que ninguém
conseguirá despojar-se.
Não importa que os outros desconheçam os erros que hajas cometido ou as ações nobres
praticadas... O essencial
é que o saibas.
O engano passa, mas o dever retamente exercido fica.
A bruma se dilui, enquanto permanecem a claridade
e o sol como estados naturais da vida.
Descontrai-te, portanto, e atende aos teus deveres morais, atuante na comunidade em que vives com a alegria do semeador
que antevê na semente submissa a glória do campo coroado de novos e abundantes grãos.
Psicogfia de Divaldo Franco do livro Convites da Vida
O dever é a obrigação moral da criatura para
consigo mesma, primeiro, e, em seguida, para com os outros. O dever é a lei da
vida. Com ele deparamos nas mais ínfimas particularidades, como nos atos mais
elevados. [...]
Referência:KARDEC, Allan. O Evangelho segundo
o Espiritismo. Trad. de Guillon Ribeiro da 3a ed. francesa rev., corrige modif.
pelo autor em 1866. 124a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. - cap. 17, it. 7
Nenhum comentário:
Postar um comentário
(-: , Olá, seja bem vindo, se o seu comentário for legal, e não trouxer conteúdo agressivo, ele será postado.