Tema
da semana
“O
dever”
De
03/03/2014 a 09/03/2014
João
Cléofas
Vencido
pelo heliotropismo, o botão se abre à vida esparzindo perfumes.
Impelido
ao equilíbrio, o filete de água desce da montanha na direção do
mar.
Presos
à lei de gravitação universal, a Terra e todos os astros voluteiam
pelo Infinito, obedecendo à impulsão incontrolável.
Também
o homem que sente a atração divina, por mais deseje se evadir da
fonte de luz, ou da linha do equilíbrio, ou do incoercível comando
universal, jamais conseguirá se deslocar da órbita dos deveres
superiores, indefinidamente.
Dia
surge em que, saudoso da claridade perdida, o Espírito atribulado na
rampa da decadência a que se arroja e ansioso por manter-se dentro
de um ciclo de harmonia, abre-se a Deus, retornando à injunção das
leis sublimes, mantenedoras da ordem universal.
No
entanto, só tardiamente muitos se dão conta, examinando a
oportunidade redentora perdida, que ficou com os despojos carnais de
que se encontra liberto.
Para
estes, o desvelar da imortalidade é, simultaneamente, o acordar das
responsabilidades postergadas, sob espículos de remorsos cruéis.
Dores
infrenes e angustiantes se lhes apossam da consciência e,
tresvairando, arrojam-se ao arrependimento tardio ou à revolta
selvagem, hibernando-se, uns, na inconsciência com que supõem fugir
à reparação, desvairando, outros, por indefinido período de
aflição e dor...
Acordados
que estamos para as realidades da Divina Misericórdia, clarificados
pelo Evangelho e dirigidos por Jesus - o fio de prumo do nosso
equilíbrio - gravitemos em torno da sabedoria divina, órbita de
segurança para os nossos deveres.
Lembremo-nos
de que avançar na direção do bem, distendendo a mão generosa aos
náufragos que se batem nas águas tumultuadas do mundo espiritual
inferior, é compromisso inadiável.
Fonte:
O
espiritismo.
Psicografia
de Divaldo Pereira Franco.
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DEVER
CUMPRIDO
Desistamos
de reivindicações, privilégios, prêmios ou
honrarias
de superfície, porquanto urge aspirarmos à medalha
invisível
do dever retamente cumprido que nos brilhe na
consciência
e a carta-branca do livre arbítrio que nos amplie
o
campo de ação no bem puro.
Caírbar
Schutel
Do
livro “Ideal espírita”.
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