Tema da semana
Solidariedade
De 16/02/2015 a
22/02/2015
Momento Espírita
Entre os
passageiros habituais daquele ônibus que levava os trabalhadores, havia dois
excepcionais, um menino e uma menina, que iam para a escola especial.
Certo dia,
por ter lido a respeito de um torneio olímpico de atletismo para deficientes
mentais, o motorista perguntou-lhes se pretendiam concorrer.
A
gente queria, explicou a menina, tristonha, mas
nós dois moramos em apartamentos e não temos lugar onde treinar.
Na manhã
seguinte, o motorista encostou o ônibus na parada e abriu a porta. Antes,
porém, que as crianças pudessem entrar no veículo, ele gritou:
Corram
atrás de mim até a outra esquina! E deu
partida.
Enquanto os
dois corriam pela calçada, o ônibus os ultrapassou, buzinando para os incentivar.
No final do
quarteirão, eles entraram, corados e felizes com o treino matinal.
Durante duas
semanas, repetiu-se a mesma coisa.
Os demais
passageiros logo se tornaram treinadores e torcedores, oferecendo sugestões e
prestando apoio geral.
A última
salva de palmas, na manhã após a competição, foi a mais sonora e se destinava
também ao engenhoso motorista.
Seus
protegidos haviam conquistado o segundo e o terceiro lugares na prova de 50
metros.
* * *
Pequenos
gestos, grandes resultados!
Uma ideia
simples que produziu, não só o incentivo às crianças, mas também uma efetiva
motivação para os passageiros.
Podemos
imaginar que, ao chegarem em seus locais de trabalho, estavam com outra
disposição e, por certo, contagiariam seus demais colegas.
A iniciativa
do motorista foi saudável e produziu resultados positivos.
Assim também
ocorre com as más ideias.
Por essa
razão, convém que sempre analisemos nossos pequenos gestos sob esse ponto de
vista.
O fato de
serem pequenos, não impede que provoquem grandes resultados, tanto para o bem
quanto para o mal. A decisão cabe sempre a nós.
Se a nossa
disposição tender para ideias perniciosas, estaremos em grande acerto se as
evitarmos, enquanto não conseguimos ter a mesma disposição para o bem.
Embora não
baste apenas não fazer o mal, evitá-lo já é um grande passo.
Começando
por evitar o mal, logo estaremos fazendo o bem. E quando o bem se tornar um
hábito tão voluntário quanto o de respirar, estaremos bem próximos da
felicidade real.
* * *
Os Espíritos
Superiores orientam que devemos fazer o bem na medida das nossas forças.
E as nossas
forças são todas as facilidades de que dispomos: a lucidez mental, a saúde, o
apoio da família, da sociedade, os recursos financeiros etc.
Segundo as
Leis de Deus, somos responsáveis pelo mal que resulte por não termos praticado
o bem.
Isso quer
dizer que o simples fato de não fazermos o bem, já é um mal
Redação do Momento
Espírita com base em história
da Revista Seleções Reader’s Digest, de junho de 1982
e no item 642 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 08.03.2010.
da Revista Seleções Reader’s Digest, de junho de 1982
e no item 642 de O livro dos Espíritos, de Allan Kardec, ed. Feb.
Em 08.03.2010.
A
solidariedade impõe-se a nós como
uma
condição essencial de progresso social;
é
uma Lei da Natureza. [...]
Referência: DELANNE, Gabriel.
A Reencarnação. Trad.
de Carlos Imbassahy.
9a ed. Rio de
Janeiro: FEB, 1994. - cap. 14
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