Tema da semana
O consolador prometido
De 16/03/2015 a 22/03/2015
Emmanuel
Decididamente, o Espiritismo é o movimento
libertador das consciências em sua gloriosa tarefa de reestruturar o mundo.
A princípio, a ciência experimentou-o.
Em seguida, a filosofia codificou-lhe os
princípios.
Agora, porém, urge cristianizar-lhe os
princípios.
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Não basta desvelar o horizonte, nem doutrinar
a multidão para a grande jornada. É imperioso traçar um roteiro de trabalho e
cumpri-lo, para que não alcancemos a eminência do monte, desconhecendo a luz e
a grandeza do serviço que nos cabe desenvolver, junto a ela.
Eis porque, na curva descendente da civilização
em que vivemos, clamamos pelo cultivo da Sementeira Divina do próprio homem, para
que se lhe desate no coração a sagrada herança de amor e sabedoria.
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A hora é naturalmente grave pelas nuvens de
incompreensão que turvam
os dias porvindouros.
Não nos cansaremos de repetir a advertência,
porque o sábio da desintegração atômica ainda se acha envenenado pelo vírus da
hegemonia política; a inteligência que se eleva com asas metálicas à imensidão
do firmamento estuda os processos mais eficazes de operar a destruição em baixo,
e o raciocínio que escreve páginas comovedoras nem sempre se levanta para o
idealismo superior.
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Antigamente, o laboratório poderia pesquisar
sozinho e a academia justificava a exclusividade do ministério da discussão.
Hoje, contudo, meus amigos, a Doutrina Consoladora exige a aliança de todos os
valores para que o cérebro e o coração permaneçam a serviço do Cristo, na obra
da fraternidade e da paz.
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Em verdade, nenhum de vós outros alegará
desconhecimento, com respeito às tempestades renovadoras que se aproximam.
Ninguém pode prever o curso da negra torrente do ódio e da incompreensão no
Planeta, em face do movimento apocalíptico que esboça nos caminhos do mundo...
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Em razão disso, a meditação com
aproveitamento das horas, na construção dos alicerces do Terceiro Milênio,
constitui imperativo fundamental do esforço moderno em todos os bastidores espiritualistas
da atualidade.
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É necessário estender mais luz em derredor da
senda humana.
O Espiritismo descortina.
O Evangelho, contudo, orienta.
O Espiritismo informa.
O Evangelho, todavia, ilumina.
O Espiritismo entusiasma.
O Evangelho, porém, santifica.
O Espiritismo leciona.
O Evangelho, no entanto, define.
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É preciso enfrentar o problema de nossa
própria luta regenerativa para que a renovação interior se processe segura e
definitiva.
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Nos primórdios da Causa, era natural que a
pergunta sistematizada e o
conflito verbal dominassem as fontes da
revelação, mas nos tempos que correm é imprescindível que o manancial do bem
dimane cristalino do centro de nós mesmos a benefício do mundo.
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Antes do conhecimento iluminativo, compreendia-se
o impulso com que nos abeirávamos do Plano Superior, sentindo-nos famintos da
graça e esperando que o Senhor a dispensasse, à maneira de um rei terrestre em
sua carruagem de púrpura e flores, cercada de mendigos.
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Entretanto, nos dias abençoados que vos
assinalam a experiência purificadora, é indispensável preparar a acústica do
ser, para que ouçamos a voz do Céu, que nos pede o coração de modo a
consagra-lo ao serviço redentor da Humanidade.
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Assim, pois, meus amigos, indagando ou
ensinando, crendo ou investigando, estudando ou discutindo, não nos esqueçamos,
em Jesus, da religião do sacrifício, com a inteligência evangelizada,
convertendo as nossas mãos pelo trabalho incessante, na fraternidade e na
sublimação do mundo, em asas de sabedoria e de amor para a Vida Imortal.
Do
Livro “Doutrina de Luz” , Emmanuel
Psicografia
de Francisco Cândido Xavier
O Espiritismo é a
senda que conduz à renovação, porque destrói os dois maiores obstáculos que se
opõem a essa renovação: a incredulidade e o fanatismo; porque faculta uma fé
sólida e esclarecida; desenvolve todos os sentimentos e todas as ideias que
correspondem aos modos de ver da nova geração, pelo que, no coração dos
representantes desta, ele se achará inato e em estado de intuição. [...]
Referência: KARDEC, Allan. Obras
póstumas. Traduzida da 1a ed. francesa por Guillon Ribeiro. 37a ed. Rio de
Janeiro: FEB, 2005. - pt. 2, A minha primeira iniciação no Espiritismo
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