Tema da semana
Queixa
De 13/04/2015 a 19/04/2015
Joanna
de Ângelis
O homem somente
possui motivos para agradecer e louvar, jamais para queixar-se.
Se lhe falta a saúde,
mediante o conhecimento da reencarnação sabe que expunge delitos cometidos em
existência anterior contra o equilíbrio orgânico ou psíquico, de cuja falta ora
se ressente.
Se experimenta a
dificuldade financeira, pelo mesmo descobre que a escassez atual é decorrência
do desperdício a que antes se entregou, levianamente.
Se recolhe calhaus e
espinhos pela senda por onde peregrina, constata que a semeadura é sempre
responsável pela colheita.
Se carpe amargura e
abandono, detecta que tem aquilo que negou a outros corações quando lhe
buscaram socorro e companhia.
Se vive sob os
camartelos da aflição íntima, sem bálsamo que lhe minimize a agonia
dilaceradora, percebe que repara exigências descabidas que lesaram vidas e as
exauriram sob injunções perversas.
Para cada situação
amarga defronta análoga dívida pretérita responsável pela situação hoje
existente.
No entanto, são
incontáveis os dons e os valores de que desfruta.
A reencarnação é a
resposta para todas as ocorrências da vida humana.
Crescendo através de
etapas, o Espírito é o responsável por todas as manifestações de felicidade ou
de desdita que o surpreendem no processo evolutivo.
Queixar-se, portanto,
é atitude negativa, anestesiante, mecanismo de evasão da responsabilidade.
Cabe a cada um
corrigir o erro pela realização operante no bem.
A função básica do
conhecimento é a libertação da ignorância com a consequente responsabilidade
moral.
Quem sabe, melhor
avança, mais seguro se movimenta.
O conhecimento
Espírita, por sua vez, possui a superior característica de mudar para melhor a
estrutura moral e emocional da criatura, a fim de que esta logre vencer os
testes da evolução, a que todos são submetidos, no processo natural de
crescimento interior e aquisição de paz.
Psicografia
de Divaldo Franco do livro “Vigilância”
QUEIXA
[...] A queixa, a lamentação, a autopiedade
são lixo mental que deve ser atirado fora, antes que intoxique aquele que o
conserva como resíduo danoso. [...]
Referência: FRANCO, Divaldo P. Loucura e
obsessão. Pelo Espírito Manoel P. de Miranda. 9a ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003.
- cap. 23
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